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Economia

Acordo entre MS e outros cinco estados fortalece relações comerciais

Nyelder Rodrigues | 07/10/2016 23:55
Reinaldo participou do evento que discutiu parceria comercial e também em ações políticas (Foto: Divulgação)
Reinaldo participou do evento que discutiu parceria comercial e também em ações políticas (Foto: Divulgação)

Mato Grosso do Sul é um dos estados que vai integrar a câmara de comércio criada nesta sexta-feira (7) em Porto Velho (RO), durante a quinta reunião de 2016 entre os governadores que integram o Fórum Brasil Central. O governador sul-mato-grossense, Reinaldo Azambuja (PSDB), participou do evento.

Com o acordo, os estados do Centro-Oeste - Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal e Goiás -, Tocantins e Rondônia vão estreitar as relações comerciais e buscar, na esfera federal, os interesses em comum juntos.

A criação da câmara especial entre os estados vai possibilitar também a realização de estudos para que as leis de cada unidade federativa sejam adaptadas para que haja alinhamento de políticas tributárias, sanitárias e ambientais.

Além disso, os levantamentos podem indicar como outras formalidades comuns à macroeconomia devem ser geridas e identificar possíveis produtos de interesse entre os estados para realização de oferta conjunta.

"Isolados, nenhum dos três [Rondônia, Goiás e Mato Grosso] tem condições de vender para a China, por exemplo. Com essa união e padronização, vamos ganhar escala e força no mercado", explicou durante o evento George Braga, secretário de Planejamento de Rondônia, estado anfitrião.

Outro exemplo de como a câmara pode ajudar é a compra de R$ 1,4 bilhão em fertilizantes feita pelo Governo de Rondônia. Antes, a negociação era feita com estados do Sul, mas agora foi fechada com o Mato Grosso, reduzindo os custos de transporte de R$ 200 para R$ 80 por tonelada.

Mais acordos - Durante o evento, também foi assinado a criação da central de monitoramento do legislativo federal, que tem como objetivo dar agilidade e antecipar ações em situações que, caso aprovadas, prejudiquem os estados. Outro projeto acordado foi o de mapear compras governamentais entre os estados para que se possa, inclusive, fazer compras conjuntas.

"Cada estado olhava para si e esquecemos que a lógica da competitividade é a união. Não temos conflitos que nos separam, temos coisas que nos unem. É o Brasil que dá certo, a região que mantém a balança comercial superavitária", comenta Reinaldo Azambuja ao falar sobre o Fórum, que também discute parcerias na área de turismo, segurança, entre outros.

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