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Economia

Alimentação na Capital tem alta de 0,60% em outubro

Redação | 03/11/2008 13:42

O Índice da Cesta Básica Alimentar em Campo Grande apresentou aumento de 0,60% em relação a setembro, registrando um custo de R$ 209,30. No mês anterior, o valor era de R$ 208,05.

Composta por 15 itens para a alimentação diária de um trabalhador adulto,

As variações acumuladas registraram, nos últimos 12 meses, alta de 25,22% e, nos últimos seis meses, foi de 7,06%. Neste ano, houve aumento de 17,5%.

A pesquisa é elaborada mensalmente pela Semac (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento da Ciência e Tecnologia).

Entre os 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, a pesquisa constatou que quatro registraram alta: margarina (9,77%), feijão (7,91%), carne (6,27%) e óleo (3,41%).

Os produtos que acusaram redução de preço foram: batata (-10,45%), tomate (-7,96%), laranja (-7,94%), macarrão (-4,02%), banana (-3,24%), arroz (-1,28%) e alface (-0,89%). Pão, sal, açúcar e leite não registraram alteração de preço.

A entressafra do feijão diminuiu a disponibilidade do produto no mercado, levando a um aumento de preço (7,91%). O preço da arroba do boi esteve em alta no período, afetando o preço da carne (6,27%).

A concentração da colheita da batata no mês corrente ocasionou uma grande oferta do produto, causando queda de preço (-10,45%).

O aumento do volume ofertado do tomate no mercado devido ao período de safra ocasionou queda de preço (-7,96%).

Nos últimos seis meses, os produtos que apresentaram altas foram: carne (35,80%), arroz (29,84%), pão francês (11,95%), macarrão (10,42%), sal (8,00%), leite (7,20%), açúcar (6,67%) e feijão (5,78%). As maiores quedas ocorreram com o tomate (-27,26%), óleo (-23,32%), alface (-11,80%), laranja (-7,15%) e batata (-4,03%).

Em setembro, o trabalhador, com salário-mínimo de R$ 415, gastava 50,13% de seus vencimentos para adquirir a cesta. Neste mês, o valor chegou a 50,43%.

Para comprar a cesta, o trabalhador precisou gastar 110 horas e 57 minutos da sua jornada de trabalho mensal de 220 horas. No levantamento anterior, eram necessárias 110 horas e 17 minutos.

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