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Economia

Bolsa bate oitava alta do ano e dólar cai a R$ 5,36 após juros a 15%

No acumulado do ano, o Ibovespa já registra alta de 25,29%, enquanto o dólar acumula queda de 13,25%

Por Gustavo Bonotto | 05/11/2025 20:01
Bolsa bate oitava alta do ano e dólar cai a R$ 5,36 após juros a 15%
Cédulas do dólar, moeda estrangeira utilizada para transações comerciais no mercado financeiro. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A Bolsa de Valores encerrou esta quarta-feira (5) com alta de 1,82%, aos 153.447 pontos, e alcançou o oitavo recorde consecutivo. O dólar comercial caiu 0,7%, cotado a R$ 5,36, enquanto o euro recuou 0,63%, vendido a R$ 6,15. A reação do mercado ocorreu após o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) manter a taxa Selic em 15% ao ano, decisão já esperada pelos investidores.

RESUMO

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A Bolsa de Valores registrou seu oitavo recorde consecutivo, encerrando em alta de 1,82%, aos 153.447 pontos. O dólar e o euro recuaram 0,7% e 0,63%, respectivamente. A manutenção da taxa Selic em 15% ao ano pelo Copom e a valorização das ações da Vale e Petrobras contribuíram para o resultado positivo.Nos Estados Unidos, o relatório ADP mostrou criação de 42 mil vagas no setor privado, superando expectativas. O país enfrenta a mais longa paralisação governamental de sua história, que já dura 36 dias, enquanto a Suprema Corte analisa as tarifas impostas durante o governo Trump. No Brasil, o Senado aprovou projeto que amplia a faixa de isenção do IR para rendas até R$ 5 mil mensais.

A valorização das ações da Vale e da Petrobras, ambas com avanço de 2,12%, ajudou a sustentar o resultado positivo da Bolsa. Mesmo com sinais de desaceleração da economia e inflação mais contida, analistas entendem que ainda é cedo para o início de cortes de juros. A manutenção da Selic foi interpretada como sinal de cautela do BC diante das incertezas fiscais e do cenário internacional.

Nos Estados Unidos, dados de emprego e atividade econômica influenciaram o humor dos investidores. O relatório da ADP (Automatic Data Processing), que mede a criação de vagas no setor privado, mostrou abertura de 42 mil novas posições em outubro, acima da previsão de 28 mil. Os números foram vistos como indicativo de resiliência do mercado de trabalho, apesar da paralisação do governo norte-americano, que já dura 36 dias.

A paralisação se tornou a mais longa da história dos EUA e afeta milhões de pessoas, com suspensão de serviços e atrasos salariais. O impasse começou em 1º de outubro, após o Congresso não aprovar o orçamento federal, e segue sem perspectiva de acordo entre democratas e republicanos. A falta de dados oficiais, como o relatório de empregos do governo, aumenta a incerteza sobre os próximos passos do Fed (Federal Reserve).

Outro fator de atenção foi o julgamento na Suprema Corte dos EUA sobre as tarifas impostas durante o governo Donald Trump. Os juízes discutem se o ex-presidente excedeu sua autoridade ao taxar produtos de países parceiros, incluindo o Brasil. A decisão, ainda sem data para ser anunciada, pode redefinir as relações comerciais americanas.

No Senado brasileiro, o destaque do dia foi a aprovação do projeto que amplia a faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. O texto prevê também descontos para rendas de até R$ 7.350 e segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No acumulado do ano, o Ibovespa já registra alta de 25,29%, enquanto o dólar acumula queda de 13,25%.

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