Agroindústrias de sete cidades passam a vender produtos em todo MS
Para adesão, município ou consórcio precisa estar cadastrado ao sistema do Ministério da Agricultura
Agroindústrias de sete municípios de Mato Grosso do Sul receberam, neste mês, o certificado do PACPOA-MS (Programa de Apoio à Comercialização de Produtos de Origem Animal) e passam a poder vender seus produtos de origem animal em todo o Estado. A liberação vale para empresas instaladas em Amambai, Dourados, Douradina, Laguna Caarapã, Ponta Porã, Antônio João e Aral Moreira, cidades que integram o Consórcio Sul-Fronteira.
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Agroindústrias de sete municípios de Mato Grosso do Sul receberam certificação do PACPOA-MS, permitindo a comercialização de produtos de origem animal em todo o estado. A medida beneficia empresas de Amambai, Dourados, Douradina, Laguna Caarapã, Ponta Porã, Antônio João e Aral Moreira. O programa, que exige cadastro no sistema federal e-SISBI e selo do Serviço de Inspeção Municipal, visa fortalecer pequenos negócios e ampliar o mercado. A autorização é concedida coletivamente para empresas do Consórcio Sul-Fronteira, simplificando o processo de regularização.
Com a adesão ao programa, produtos como carnes, embutidos, queijos e derivados de origem animal poderão ser vendidos legalmente em qualquer cidade sul-mato-grossense se a agroindústria tiver o selo do SIM (Serviço de Inspeção Municipal) ou selo consorcial e estiver cadastrada no sistema federal e-SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal).
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Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, o programa amplia o mercado e fortalece pequenos negócios. “O Estado está criando as condições para que os pequenos empreendedores tenham competitividade e prosperidade. O PACPOA-MS é mais do que um programa: é um símbolo da transformação da economia local, da valorização do trabalho e da confiança na qualidade do que é produzido em Mato Grosso do Sul”, afirmou Verruck.
Para o secretário-executivo do Consórcio Sul-Fronteira, Wallysson Colombo, a medida também ajuda a orientar produtores que ainda atuam na informalidade. “Essa medida é muito importante também para os pequenos produtores, porque lá na ponta que ele tem que ser atendido. Faremos um papel de orientação para que as pessoas procurem a legalização e para que as empresas tenham, a cada dia, um produto de maior qualidade”, disse.
De acordo com o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, uma das vantagens do modelo é que a autorização é coletiva.
“Diferentemente do processo anterior, onde as empresas precisavam se cadastrar individualmente, mesmo pertencendo ao consórcio, a autorização, neste caso, é concedida globalmente. Dessa forma, para o uso do serviço de expressão, o lojista deve celebrar um contrato com o PAC-POA. Empresas já estão demonstrando interesse e iniciando suas operações. Essa medida representa um aumento significativo no potencial de vendas para as empresas”, destacou.
Para aderir ao programa, o município ou consórcio precisa estar cadastrado no e-SISBI, do Ministério da Agricultura, e ter legislação de inspeção compatível com as normas estaduais.
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