ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Economia

Botijão de gás sobe 8,47% em Campo Grande e chega a custar R$ 76

Ricardo Campos Jr. | 07/10/2017 16:34
Botijões de gás em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Botijões de gás em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

O preço médio do gás de cozinha sofreu aumento de 8,47% nesta semana em comparação com a anterior, segundo levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Servidores do órgão visitaram 55 estabelecimentos que comercializam o produto entre o dia 1° e este sábado (7) e anotaram os valores.

Eles constataram que o botijão de 13 quilos, o mais utilizado nas casas, está custando em média R$ 71,71. Na pesquisa anterior o gás estava saindo por R$ 66,11.

Contudo, em razão da concorrência os preços podem variar entre um estabelecimento e outro. Outro fator que pode deixar o item mais barato é a opção do cliente em buscá-lo diretamente na revendedora, isentando-se da taxa de entrega.

Assim, o valor mínimo do gás de cozinha encontrado pelos pesquisadores da ANP esta semana foi de R$ 69, enquanto em alguns lugares ele estava acima da média, custando R$ 76,30.

Com isso, o gás de cozinha em Campo Grande encareceu 25,45% no decorrer do ano, se comparados o preço vigente na primeira semana de 2017 com o praticado nesta semana, que pode ser reflexo do reajuste de 6,9% imposto pela Petrobras, que começou a valer na terça-feira (26).

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em janeiro o botijão de 13 quilos chegou a ser encontrado por R$ 55.

Segundo a Petrobras, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pela estimativa da Petrobras, se a elevação for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão.

Na semana passada o Campo Grande News constatou que os clientes ainda não haviam sentido o reajuste no bolso porque as revendedoras ainda tinham estoques de produtos comprados no preço antigo. Porém, ao comprar lotes novos já com a correção aplicada, tiveram que repassar parte dela aos consumidores.

Nos siga no Google Notícias