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Economia

Campo Grande terá maior fatia do ICMS em 2026, mas índice cai para 12,11%

Os valores estarão disponíveis a partir de 6 de janeiro de 2026

Por Izabela Cavalcanti | 23/12/2025 12:16
Campo Grande terá maior fatia do ICMS em 2026, mas índice cai para 12,11%
Cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho (Foto: Juliano Almeida)

A Sefaz-MS (Secretaria Estadual da Fazenda) publicou os percentuais definitivos que servem para calcular quanto cada município vai receber de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 2026, com base na atividade econômica ocorrida em 2024. As informações foram divulgadas no Diário Oficial do Estado.

RESUMO

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A Secretaria Estadual da Fazenda de Mato Grosso do Sul divulgou os percentuais definitivos para distribuição do ICMS aos municípios em 2026. Campo Grande manterá a maior fatia, com 12,11%, embora apresente queda em relação aos anos anteriores, especialmente comparado ao pico de 13,3% em 2022.Três Lagoas ocupará a segunda posição com 7,54%, seguida por Dourados com 6,54% e Corumbá com 6,49%. Destaque para Ribas do Rio Pardo, que aumentou sua participação para 1,9%, refletindo os investimentos no setor de celulose. Os menores índices foram registrados em Douradina (0,34%) e Corguinho (0,39%).

Os processos referentes às impugnações estarão à disposição dos prefeitos ou de seus representantes legais, a partir de 6 de janeiro de 2026, por meio de acesso ao portal e-Fazenda, clicando em "Acompanhamento do Índice de Participação dos Municípios".

Isso acontece porque o Estado arrecada 100% do ICMS e tem que repassar parte aos municípios, sendo uma divisão legal da arrecadação.

Campo Grande obteve a maior fatia, com o índice aplicado em 12,11%. No entanto, se comparado com o previsto para esse ano, houve queda, já que a fatia da Capital foi de 12,2%. O pico histórico da fatia ocorreu em 2022, quando o índice aplicado foi de 13,3%.

Três Lagoas terá a segunda maior fatia no próximo ano, de 7,54%, apresentando alta se comparado ao recebido neste ano, 6,7%. Dourados, 6,54%, enquanto o índice anterior foi de 6,3%. Corumbá teve índice aplicado em 6,49%, queda em relação ao exercício anterior, que foi de 7,2%. Ponta Porã teve índice aplicado de 2,14%. Em Bonito, o índice ficou em 1,28%.

Ribas do Rio Pardo, que recebe grandes investimentos da celulose teve aumento na fatia do bolo para o próximo ano, saindo de 1,77% para 1,9%.

Inocência, que também vai receber uma fábrica de celulose, teve queda tímida, saindo de 0,76% para 0,70%.

Os municípios que tiveram os menores índices foram Douradina, com 0,34%; e Corguinho (0,39%).

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