Com usinas em MS, Raízen pode receber investimentos da Petrobras
A estatal “estuda” se tornar sócia da produtora ou comprar ativos
A Petrobras está avaliando investir na Raízen, como uma forma de voltar ao setor de etanol. A estatal “estuda” se tornar sócia ou comprar ativos.
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Petrobras avalia investir na Raízen para retornar ao setor de etanol, buscando se tornar sócia ou adquirir ativos da produtora. A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, opera três usinas em Mato Grosso do Sul e distribui combustíveis na América do Sul. A estatal pretende ampliar sua presença no mercado de etanol sem competir com a Vibra, antiga BR Distribuidora. Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor nacional de etanol, atingiu produção recorde de 4,2 bilhões de litros na safra 2024/2025. A Biosul projeta crescimento de 11% para a próxima safra, com produção estimada em 4,7 bilhões de litros. A Raízen não comentou as negociações com a Petrobras.
A produtora possui três usinas em Mato Grosso do Sul, sendo duas em Rio Brilhante e uma em Caarapó.
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A empresa também é uma das principais produtoras de etanol a partir de cana-de-açúcar do Brasil e distribui combustíveis pela marca Shell no Brasil, Argentina e Paraguai.
De acordo com informações do jornal Globo, a intenção da estatal é se tornar relevante no mercado de etanol, com uma parceria entre Cosan e Shell.
O desafio é não competir com a Vibra – antiga BR Distribuidora – até 2029 no setor de distribuição. Com isso, existem diversas ações na mesa de negociação.
A informação também é de que a companhia quer vender usinas em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Ao Campo Grande News, a Raízen informou que não irá comentar sobre o investimento da Petrobras e nem sobre a venda.
Mato Grosso do Sul é o quarto maior produtor de etanol do País. De acordo com a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), o setor de bioenergia do Estado registrou produção histórica de 4,2 bilhões de litros de etanol na safra 2024/2025.
Para a safra 2025/2026, as projeções indicam que a produção de etanol deve se aproximar de 4,7 bilhões de litros, 11% maior em relação ao ciclo atual.
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