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Economia

Comércio diz que é o pior momento para reajustar tarifa

Redação | 20/02/2009 09:56

O reajuste na tarifa de ônibus anunciado para 1º março surpreendeu os usuários do transporte coletivo em Campo Grande. Nas ruas da Capital, muita gente reclamou do novo valor.

Na opinião de Orivia Maranho, o serviço deveria ser mais ágil pelo valor atual cobrado. "Já é muito alto e demora muito", disse ela afirmando que acredita que para o trabalhador o reajuste é ruim. "A gente já trabalha tanto e ganha tão pouco e daí mais um reajuste", completa.

O reajuste de R$ 0,20 foi publicado hoje no Diário Oficial de Campo Grande. O usuário passa a pagar R$ 2,50 em dinheiro e R$ 2,30 para que utilize o cartão eletrônico.

"Assim fica difícil para o trabalhador", avalia a aposentada Jurema Francisca de Souza que já considera a cobrança atual alta. "Não deveria subir não porque vai ficar muito caro".

Para o empresário e presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Ricardo Kumimari, o momento não é ideal para qualquer reajuste. "Para o empresário qualquer reajuste traz um impacto nos custos operacionais da empresa", explica.

Depois de medidas de corte de gastos, anunciadas pela prefeitura e pelo governo estadual para enfrentar a crise financeira mundial, o aval dado às empresas de transporte coletivo foi uma surpresa desagradável para quem arca com transporte coletivo de empregados.

Kumimari afirma que sabia do reajuste, mas disse surpreso com o índice de aumento. "São quase 9% sobre o valor atual. Isso tem reflexo não só para o empregador, mas também para o funcionário que arca com 6% desse valor".

Segundo o empresário, dono de lojas na cidade, o reajuste vai refletir em 3% a mais nos gastos gerais de sua empresa que hoje possui cerca de 35 funcionários.

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