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Economia

Comércio vê auxílio emergencial como possibilidade de recuperar vendas

Comerciantes acreditam que com dinheiro extra nas mãos o consumidor irá procurar as lojas para gastar

Mariana Rodrigues | 06/04/2021 12:10
A expectativa dos comerciantes é que esse dinheiro seja usado no comércio de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)
A expectativa dos comerciantes é que esse dinheiro seja usado no comércio de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

Com o retorno do pagamento auxílio emergencial, o comércio vê uma luz no fim do túnel, ou seja, uma chance de ampliar as vendas, derrubadas pela emergência em saúde da pandemia de covid-19.  No Centro de Campo Grande, onde o movimento caiu vertiginosamente, a expectativa é de que, ao menos parte da ajuda dada pelo governo federal vá para compras por ali.

Matheus Neves, 25 anos, supervisor geral de uma loja de produtos para celular, localizada na Rua Dom Aquino, acredita que com o auxílio emergencial o consumidor vai voltar a gastar. “Analisando a situação do ano passado e comparando com a desse ano, teve o fechamento das lojas, mas ao mesmo tempo o pessoal estava recebendo o auxílio. Esse ano as lojas fecharam e não havia esse dinheiro. Espero que esse ano o comércio reaja com o auxílio emergencial”, afirma.

 “Ontem eu já me surpreendi com a movimentação [na loja], não esperava de imediato, acredito que com o recebimento da primeira parcela do auxílio essa procura vai aumentar ainda mais”, afirma.

Para Matheus Neves, 25 anos, supervisor geral de uma loja de acessórios para celular, a expectativa é que as vendas aumentem. (Foto: Marcos Maluf)
Para Matheus Neves, 25 anos, supervisor geral de uma loja de acessórios para celular, a expectativa é que as vendas aumentem. (Foto: Marcos Maluf)

A cabeleireira Graciela das Graças, 30 anos, que trabalha em um salão de Beleza na Rua Dom Aquino tem a esperança que esse dinheiro seja investido no comércio, mesmo acreditando que poucos irão escolher o ramo da beleza na hora dos gastos

“Quem tiver algum outro tipo de renda pode até investir, mas quem está desempregado e depende exclusivamente do auxílio emergencial vai usar esse dinheiro para pagar contas e na alimentação”, acredita.

Em uma loja de calçados localizada na Rua 14 de Julho, o movimento na loja era grande. “Início do mês o movimento é sempre grande”, comenta a funcionária de 30 anos que preferiu não se identificar. Ela acredita que os gastos com o auxílio vão depender de cada situação, mas não acha que esse dinheiro venha impactar no comércio.

A gerente de uma loja de roupas na Rua 14 de Julho, Tatiana Amorim, 42 anos, diz que a esperança é de que esse dinheiro seja usado em compras no comércio. “Acredito que pelo menos uma parte desse valor do auxílio emergencial será usado para compras no comércio da região central, essa é nossa esperança”, finaliza.

Pagamento - O calendário foi divulgado pelo governo na semana passada. Nesta terça-feira (6) começam a receber os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal) nascidos em janeiro. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.

Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS (Número de Inscrição Social). O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Para fazer o saque em espécie, é preciso efetivar o login no App Caixa Tem, selecionar a opção saque sem cartão e gerar código de saque.

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