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Economia

Conselho de Economia quer ajudar prefeitura a retomar investimentos

Ricardo Campos Jr. | 18/01/2017 17:09
Secretário da Sedesc, Luiz Fernando Buainain à esquerda, junto com o prefeito Marquinhos Trad (Foto: Fernando Antunes)
Secretário da Sedesc, Luiz Fernando Buainain à esquerda, junto com o prefeito Marquinhos Trad (Foto: Fernando Antunes)

O Corecon-MS (Conselho Regional de Economia de Mato Grosso do Sul) quer ajudar a Prefeitura de Campo Grande a retomar os atrativos que favoreciam a vinda de empresas para a Capital, promovendo o desenvolvimento da cidade. Estima-se que em 2016 foram perdidos R$ 227 milhões em investimentos e 3.409 postos de empregos pela inércia do poder público.

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, o Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico), responsável por receber e processar os pedidos de benefícios das companhias interessadas em se instalar no município, só teve uma única reunião durante o ano passado. Além disso, a falta de um acompanhamento rigoroso favoreceu golpes aplicados por empresários que receberam terrenos públicos e não construíram o que haviam proposto.

Representantes da entidade se reuniram com Luiz Fernando Buainain, titular da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), e apresentaram uma pauta com os principais pontos da parceria.

“Tem vários quesitos e um deles é a questão do Codecon não ter o Conselho de Economia lá dentro. O segundo grande erro, pior que esse, é que o Codecon é consultivo e não deliberativo. Isso faz com que os processos se arrastem e não consigam acontecer. Depois de ser consultado e ter toda aquela burocracia são encaminhados para a Câmara Municipal e perdem tempo”, explica o presidente do Corecon, Thales de Souza Campos.

Segundo ele, os erros das gestões anteriroes fizeram com que a cidade ficasse sem terrenos para oferecer aos investidores

“Muitas empresas [que receberam terrenos públicos] já estouraram o prazo e não fizeram nada, sequer colocaram um prego na área. Por falta de análises desses processos, algumas empresas que já tinham instalações na cidade pegaram terrenos, mudaram para eles e venderam os antigos. A primeira providência é fazer um levantamento de todos os terrenos que estão irregulares”, afirma.

O Corecon também sugeriu a presença de representantes do CRA (Conselho Regional de Administração) e CRC (Conselho Regional de Contabilidade) no Codecon. “Não nos interessa fazer nada sozinhos”, disse Campos.

Segundo ele, os representantes da entidade foram bem recebidos pelo novo secretário e a equipe jurídica dele. Minuta do termo de cooperação foi entregue para ser assinada até o fim do mês. “Queremos fazer Campo Grande crescer e voltar ao que era”, completa.

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