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Economia

Contratações de recursos do BNDES em MS tiveram queda de 35% em 2016

Priscilla Peres | 03/02/2017 13:52
Fibria, em Três Lagoas, está usando recursos do BNDES para duplicar unidade. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Fibria, em Três Lagoas, está usando recursos do BNDES para duplicar unidade. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

Em 2016, as operações para contratação de recursos do BNDES por empresários de Mato Grosso do Sul tiveram queda de 35%. Isso significa que foram feitas 5,971 operações a menos no ano passado, comparado a 2015. No período o valor subiu, mas apenas 3,38%.

Dados divulgados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mostram que no ano passado foram contratados R$ 2.270,4 bilhões em 10.871 operações feitas por empresários do Estado. O valor é 3,38% maior que os R$ 2.196 bilhões de 2015.

Os quatro segmentos analisados pelo banco tiveram queda das contratações, com destaque para Comércio e Serviços que reduziram em 40,89% e Infraestrutura com queda de 38,7% das operações. Porém, o valor contratado pela Indústria cresceu 103% ao longo do ano, graças ao setor de Celulose e Papel.

No ano passado, a indústria de celulose Fibria deu continuidade ao projeto de duplicação da fábrica de Três Lagoas, que receberá investimentos em torno de 2,06 bilhões, inclusive com recursos do BNDES. As obras vão durar cerca de 1 ano e meio e a previsão é de que a nova unidade seja inaugurada no quarto trimestre de 2017.

Enquanto o segmento de celulose aumentou em 941% os recursos contratados entre 2015 e 2016, a mecânica (-81%), extrativa (-87%) e química e petroquímica (-83%) foram os que mais reduziram contratações no ano.

A agropecuária também teve bom desempenho no ano, com aumento de 23% nos valores contratados, mas redução de 9,17% nas operações. No segmento de Infraestrutura, praticamente todos os setores tiveram queda em contratações e operações.

O setor de Construção e Outros transportes zeraram as contratações em 2016, o de energia elétrica praticamente também. A queda menor foi de transportes rodoviários, que tiveram redução de 18,93%.

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