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Economia

Corte nos custos e união pode ajudar na sobrevivência dos pequenos negócios

Orientações é para que empresas mantenham a calma, não demitam por enquanto e reduzam custos para tentar passar pela crise

Rosana Siqueira | 27/03/2020 15:01
Vendas pela internet e ligação para clientes podem ajudar as pequenas a sobreviver na crise. (Arquivo Pessoal)
Vendas pela internet e ligação para clientes podem ajudar as pequenas a sobreviver na crise. (Arquivo Pessoal)

Com expectativa de queda de 15% no varejo nas vendas e 10% na produção da indústria mesmo com a flexibilização que pode ocorrer a partir da próxima semana, quem mais sofre este momento são os pequenos empresários. Antes de tudo respire, tenha calma, reduza seus custos e monte um plano de guerra com os seus empregados.

As dicas são do economista e consultor de finanças Hudson Garcia,  que destaca que neste cenário que vivemos, passando por grave crise sanitária e restrição de ir e vir das empresas, principalmente as pequenas que dependem da circulação, o segmento irá sofrer abruptamente uma queda nas vendas e produção.

Economista orienta empresários e repensarem o negócio com calma. (Arquivo Pessoal)
Economista orienta empresários e repensarem o negócio com calma. (Arquivo Pessoal)

“O momento é atípico e a tomada de decisão dos empresários fica totalmente prejudicada porque a medida que o desespero de pagar suas contas chega ele não sabe como vai fazer”, acrescenta.

‘A medida inicial que aconselhamos é ter calma neste momento’, recomenda lembrando que o primeiro passo a fazer na empresa é analisar o terreno que você está pisando. “É preciso planejar os próximos passos, mesmo considerando este cenário pessimista que e desenha para os próximos três meses em que acreditamos numa queda de até 15% na atividades de comércio e serviços e pelo menos 10% na indústria acumulativamente”, enfatiza Garcia.

Ele lembra que nesta hora o empresário fica tentado a “afiar” o facão e cortar empregos da sua empresa. “Não é necessariamente é a melhor idéia, o ideal é sim reduzir custos principalmente aqueles que não te ajudam a vende. Custos que não vendem devem ser cortados”, frisou.

O economista destaca que neste período, o custo de se cortar empregos o Brasil é muito alto. “Tem o custo com treinamento e capacitação da mão de obra, da própria demissão e o pior é quando a crise passar e a exemplo de outros países que passaram por esta pandemia, a crise vai passar. Aí você terá que contratar e treinar todos novamente. A a prioridade agora é fazer caixa então novos investimentos fixos na empresa poderão esperar”, diz.

MANTRA- Reduzir custos administrativos é uma regra, um mantra a ser seguido por todos a empresa, adverte o economista. “O  custo é igual a unha deve ser cortado diariamente porque ele cresce todo dia”, brincou.

A ideia, segundo ele é chamar seus funcionários para montar um plano de ação e guerra parar cortar gastos. “Venda mais pela internet ,pelo telefone, por banner, sinais de fumaça. Enfim envolva as pessoas em objetivos comuns que garantam a sobrevivência da empresa neste momento difícil”, conclamou.

Outras dicas importantes elencadas pelo economista são oferecer, descontos, fazer vendas antecipadas e ligar mesmo para todos os clientes.

Com relação a empréstimos, a regra é cuidado. “O empresário precisa ter ciência que empréstimo é um compromisso e precisa ser pago no futuro. Por isso avalie bem as taxas de juros e o prazo que estão te oferecendo. Não fique condicionado apenas ao seus ao seu banco de costume. Busque  novas alternativas como fintechs e empresas simples de crédito”, conclui.


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