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Economia

Crescimento espalha bairros nobres por Campo Grande

Redação | 29/11/2010 06:58

Conhecida pela estrutura próxima às metrópoles, mantendo o clima de interior, Campo Grande vem vivendo um "boom" imobiliário, que está criando novas áreas nobres na cidade. Ainda que o Jardim dos Estados ostente o título de "bairro chique", as construções em outros pontos da cidade podem tomar esta definição para si.

Atualmente, três pontos da cidade estão supervalorizados pelas edificações que estão sendo construídas. Os altos da Avenida Afonso Pena, o Jardim Mansur, na região da Avenida Três Barras, e o entorno da Lagoa Itatiaia, próximo ao bairro Tiradentes, ao mesmo tempo em que recebem construções imponentes, evidenciam certas falhas na infraestrutura urbana.

Nos condomínios fechados nos altos da Avenida Afonso Pena é possível encontrar imóveis avaliados em mais de R$ 1 milhão. Por ser a principal avenida de Campo Grande, a Afonso Pena atrai alguns dos mais importantes investimentos do setor imobiliário, com a construção de hotéis e prédios comerciais na região do Parque das Nações Indígenas.

"Hoje todo mundo quer morar bem. O que temos percebido é que Campo Grande deve começar a receber construções comerciais que também valorizam a região onde são erguidas. Isso se dá por conta do ritmo de crescimento da economia da cidade", explica Eduardo Francisco Castro, presidente do Creci-MS (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul).

A melhoria da logística de transporte na região da Avenida Três Barras, passando por bairros populosos como Vilas Boas, Tiradentes, Rita Vieira e Jardim Mansur, têm atraído grandes construções para a área. Além disso, a infraestrutura urbana proporciona água, luz, telefone e asfalto em bairros um pouco afastados do centro.

Um exemplo do crescimento do setor imobiliário se percebe na valorização de um terreno, que chega a custar sete vezes mais do que há quatro anos. "Até 2006, era possível comprar um terreno no entorno da Lagoa Itatiaia por R$ 15 mil. Hoje, não se acha nenhum por menos de R$ 100 mil", esclarece Eduardo, acrescentando que assim que o asfalto for aplicado nas vias próximas à lagoa, a valorização pode ser ainda maior.

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