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Economia

Desde 2009 em MS, telefônica Oi entra com pedido de recuperação judicial

Nyelder Rodrigues | 20/06/2016 20:50

A Oi, companhia que absorveu a carteira de clientes de telefonia fixa da antiga Telems (extinta após privatizações) em Mato Grosso do Sul, entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (20) na 7ª Vara Empresarial do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Ao todo, a empresa acumula R$ 65,4 bilhões em dívidas.

A informação foi dada pela empresa em comunicado de fato relevante publicada para acionistas e ao mercado. Segundo a nota, a empresa ajuizou o pedido junto com suas subsidiárias no território nacional. A empresa também explica no comunicado que se esforçou para reduzir a situação, junto com assessores financeiros, podendo assim otimizar sua liquidez.

"O pedido de recuperação foi ajuizado em razão dos obstáculos enfrentados pela administração da Companhia para encontrar uma alternativa viável junto aos seus credores que possibilitasse à Companhia atingir os objetivos mencionados acima, e para viabilizar a proteção adequada das Empresas Oi contra credores, preservando a continuidade das atividades", explica.

Por enquanto, não há informações se a situação irá afetar os serviços prestados pela operadora. Números atualizados sobre a operação da Oi em Mato Grosso do Sul deverão ser divulgados apenas nesta terça-feira (21), segundo a gerência de comunicação da empresa, em São Paulo (SP).

A Oi - antiga Telemar - chegou ao Estado em maio de 2009, quando encorporou a Brasil Telecom - empresa criada a partir da privatização de estatais da Telebrás, entre elas a Telems, em 1998.

Uma das empresas que fazem parte do Grupo Oi SA é a BT Call Center, quinta maior empresa de call center do país e que atualmente opera com 18 mil colaboradores e, Campo Grande, Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Goiânia (GO), gerando vários postos de empregos na capital sul-mato-grossense.

Na mídia nacional especializada, a situação da Oi já gerava preocupação, inclusive com pedido de ajuda ao BNDES, com o congelamento da dívida e suspensão dos pagamentos até que a empresa conseguisse se establizar e ganhar maior capacidade de endividamento.

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