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Economia

Dólar fecha em R$ 5,35 após sinais de juros no Brasil e nos EUA

Alta da moeda reflete projeções do Focus e expectativa por discursos de Galípolo e Powell

Por Gustavo Bonotto | 01/12/2025 19:30
Dólar fecha em R$ 5,35 após sinais de juros no Brasil e nos EUA
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações internacionais. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O dólar subiu 0,43%, atingiu R$ 5,35 nesta segunda-feira (1º), avançou após sinais de juros no Brasil e nos Estados Unidos, e reagiu a projeções atualizadas do Boletim Focus. A moeda ganhou força durante o pregão, influenciou operações na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) e refletiu avaliações sobre inflação e política monetária. O movimento ocorreu porque investidores buscaram orientação sobre os próximos passos dos bancos centrais.

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O dólar encerrou o dia em alta de 0,43%, cotado a R$ 5,35, influenciado por sinalizações sobre juros no Brasil e Estados Unidos, além de projeções do Boletim Focus. O Ibovespa recuou 0,29%, fechando aos 158.611 pontos, em meio à cautela dos investidores. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou a complexidade do cenário econômico e defendeu postura conservadora para os juros. No cenário internacional, os mercados aguardavam pronunciamento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, enquanto as principais bolsas americanas e europeias registraram quedas.

O Ibovespa caiu 0,29%, fechou aos 158.611 pontos e acompanhou a cautela trazida pelas discussões sobre juros. O mercado avaliou dados locais e internacionais, recebeu novas estimativas econômicas e ajustou posições ao longo da sessão. As negociações mostraram menor apetite por risco e maior atenção à política monetária.

O Boletim Focus indicou recuo nas previsões de inflação para 2025 e 2026 e manteve estáveis as estimativas para 2027 e 2028. Os economistas projetaram avanço do PIB em 2025 e 2026 e preservaram a expectativa de Selic em 15% no fim de 2025. As revisões sinalizaram menor pressão inflacionária e reforçaram avaliação sobre crescimento moderado.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o mercado de trabalho segue aquecido, destacou um cenário econômico complexo e defendeu postura conservadora para os juros. Ele explicou que indicadores mostram sinais contraditórios, relatou dificuldade para mensurar os efeitos da política monetária e reforçou que a Selic deve permanecer em nível restritivo por período prolongado. Ele acrescentou que o próximo movimento dos juros ainda não está definido.

O ambiente externo também pressionou o câmbio, elevou a busca por proteção e ampliou a atenção ao discurso do presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell. Os investidores aguardaram declarações sobre juros nos Estados Unidos, reagiram à fala de Donald Trump sobre a escolha do próximo dirigente do Fed e ajustaram posições antes do pronunciamento previsto para a noite.

As bolsas americanas fecharam em queda, refletiram novos dados econômicos e anteciparam repercussões do discurso de Powell. Os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram e mostraram realização de lucros após um mês positivo. As praças europeias também caíram, sentiram impacto do setor de defesa e acompanharam negociações sobre possível cessar-fogo na Ucrânia.

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