Dólar sobe para R$ 5,30 após corte de juros nos EUA
Bolsa brasileira bate novo recorde e encerra acima de 145 mil pontos na Superquarta
O dólar comercial subiu 0,06% e fechou a R$ 5,30 nesta quarta-feira (17), após o Banco Central dos Estados Unidos reduzir a taxa de juros do país. A moeda chegou a tocar R$ 5,27 ao longo do dia, mas ganhou força com a cautela dos investidores após a decisão. A alta ocorre diante da expectativa de manutenção dos juros no Brasil e da maior atratividade do mercado nacional.
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Dólar fecha em R$ 5,30 após corte de juros nos EUA. A moeda americana subiu 0,06% nesta quarta-feira (17), impulsionada pela cautela dos investidores após o Federal Reserve (Fed) reduzir a taxa básica de juros americana em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 4% e 4,25% ao ano. A decisão, que marca o primeiro recuo em nove meses, teve apenas um voto contrário. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, avançou 1,06%, fechando em 145.594 pontos e renovando seu recorde histórico. A alta foi puxada por empresas de consumo e exportação, favorecidas pelo câmbio e pelos juros altos no Brasil, mantidos em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A diferença entre os juros dos dois países atrai investidores estrangeiros, contribuindo para a valorização do real e das ações brasileiras.
O Ibovespa avançou 1,06% e encerrou aos 145.594 pontos, ultrapassando pela primeira vez a marca de 145 mil pontos. O índice superou os 144.062 pontos da véspera e renovou o recorde histórico da bolsa brasileira. Empresas de consumo e exportação puxaram a valorização, favorecidas pelo câmbio e pelos juros altos no país.
O Fed cortou os juros em 0,25 ponto percentual para a faixa entre 4% e 4,25% ao ano, no primeiro recuo em nove meses. A decisão teve apenas um voto contrário, do conselheiro Stephen Miran, indicado por Donald Trump, que defendia um corte maior. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que os riscos de inflação continuam altos e que o mercado de trabalho perdeu força.
No Brasil, o Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa básica Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) em 15% ao ano, reforçando o diferencial de juros entre os dois países. O cenário atrai investidores estrangeiros e favorece a valorização do real e das ações brasileiras. Os agentes do mercado agora aguardam sinais sobre os próximos passos do Copom nas reuniões de fim de ano.
A Fundação Getulio Vargas divulgou que o IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) subiu 0,21% em setembro, após avanço de 0,16% em agosto. O resultado ficou abaixo da previsão de 0,34% feita por economistas, indicando desaceleração da inflação. A inflação mais fraca reforçou a expectativa de estabilidade da Selic no curto prazo.
Nos mercados globais, Wall Street fechou mista após a decisão do Fed e discursos de seus dirigentes. O Dow Jones subiu 0,57%, enquanto o S&P 500 recuou 0,10% e o Nasdaq caiu 0,33%. Na Europa e na Ásia, as bolsas registraram desempenho misto, com destaque para Hong Kong, que subiu 1,78% e alcançou o maior nível em quatro anos.
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