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Economia

Em 2014, vendas cresceram só 0,07% em relação ao ano passado

Priscilla Peres | 11/08/2014 13:45
Desempenho das vendas foi fraco em relação a 2013. (Foto: Arquivo)
Desempenho das vendas foi fraco em relação a 2013. (Foto: Arquivo)

As vendas a prazo no comércio de Campo Grande para o Dia dos Pais se mantiveram praticamente estáveis este ano. De acordo com dados da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), houve leve alta de apenas 0,07% na comercialização deste ano em relação ao ano passado, quando o aumento chegou a 3,8%.

Os dados são baseados em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), entre 04 e 10 de agosto de 2014 e 5 e 11 de agosto de 2013. O fraco desempenho do Dia dos Pais já era esperado pelo comércio, devido a tendência de queda das outras datas.

O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, afirma que a previsão era de estabilidade próxima a zero e que os dados mostram uma leve recuperação. "O segundo semestre historicamente é melhor que o primeiro e daqui pra frente podemos esperar melhoras, ainda pequena no Dia das Crianças, mas um pouco melhor no Natal", explica.

De acordo com ele, os números do SCPC são baseados nas vendas a prazo e servem de "termômetro" para saber como o setor se comportou. "Pesquisas de intenção de compras mostram que os clientes estão mais inclinados a pagar a vista, por estarem mais cautelosos com as vendas a prazo", diz Polidoro, ao explicar que a atitude é uma reação ao cenário macroeconômico do país.

País - Em todo o país, as consultas para vendas a prazo apresentaram queda de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo informações do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), o resultado é o pior dos últimos cinco anos.

De acordo com os dados, o comportamento de baixa nas vendas do comércio das demais datas comemorativas se repediu. No Dia das Mães deste ano, houve queda de 3,55% e no Dia dos Namorados de -8,63%.

Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, o resultado é consequência do desaquecimento da economia, influenciado principalmente pela escalada dos juros, pela inflação no limite da meta e pelo menor crescimento da renda do trabalhador.

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