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Economia

Em junho, comércio vendeu mais à vista, mas inadimplência aumentou

Nadyenka Castro | 11/07/2012 12:08

Dados são referentes à comparação feita com o mesmo mês do ano passado

Dados sobre o movimento no comércio de Campo Grande no mês de junho deste ano indicam que cresceu a quantidade de vendas, principalmente à vista, e também aumentou o número de clientes negativados no Serviço Central de Proteção ao Crédito, em comparação ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com informações da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, houve aumento de 4,76% nas vendas, em relação a junho de 2011. No entanto, é menor do que no mesmo período de 2010, quando o acréscimo foi de 6,53%.

Os números da Associação Comercial sobre a movimentação do mês passado indicam ainda queda de 4,7% nas vendas a prazo e aumento de 12,72% nas transações à vista mediante cheques

Em relação ao semestre, a média de crescimento das vendas deste ano foi maior 3,67% quando comparada aos primeiros seis meses de 2011. Este, por sua vez, teve alta de 7,73% em relação ao mesmo período de 2010.

“Este resultado confirma a expectativa de ritmo lento do crescimento das vendas em 2012, influenciado tanto pela perda de dinamismo da economia, com crescimento do PIB abaixo de 3%, como pelo nível elevado das dívidas das famílias que vem comprometendo parcela expressiva da renda” afirma o diretor do SCPC, Renato Paniago.

Dívidas - A inadimplência no setor varejista, tendo como amostra os dados do SCPC administrado pela Associação Comercia, registrou alta de 8,94% em junho na comparação com o mesmo mês de 2011, sendo que houve aumento de 2,16% nos registros recebidos (quantidade de clientes negativados) e queda de 10,35% nas recuperações, ou seja, pessoas que limparam o nome.

O índice geral do mês passado é ligeiramente inferior ao de maio (9,04%), mas ainda é elevado, refletindo a lenta retomada das atividades econômicas, como também o alto nível de endividamento das famílias, consequência do cenário mais favorável ao consumo em 2010/11.

Até o dia 30 de junho a posição do banco de dados era de 120.090 clientes com 162.580 negativações somando uma dívida de R$ 77.180.702,56.

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