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Economia

Em MS planos de saúde esperam decisão da ANS para acertarem reajustes

Se aprovada, a correção será a maior já ratificada para os usuários

Karine Alencar | 14/04/2022 17:02
Leitos de terapia intensiva em hospital (Foto: Divulgação)
Leitos de terapia intensiva em hospital (Foto: Divulgação)

Em Mato Grosso do Sul, planos de saúde esperam decisão da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), para discutirem se vão adotar o reajuste de 16,3% nos convênios individuais.

Isso porque, a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) defende a margem de reequilíbrio como necessária, tendo em vista a variação das despesas assistenciais, a variação por faixa etária, a eficiência da operadora e a inflação do período. A última alteração realizada foi em 2016, quando alcançou 13,57%.

Se aprovada, a correção será a maior já ratificada para os usuários. Em nota, a Unimed disse que deve esperar o comunicado da Agência que determina a medida. "A Unimed Campo Grande aguarda o posicionamento oficial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para que, desta forma, possa tomar uma decisão", enfatizou.

Questionado pela equipe de reportagem do Campo Grande News, o convênio Santa Casa Saúde também se manifestou em posição de espera à reguladora, considerando que os valores só devem ser alterados na tabela a partir de maio, quando a definição estiver formalizada. "Geralmente é em maio que sai o comunicado, só depois de oficializado pela ANS que vamos estudar o impacto", afirmou por meio da assessoria.

 O Campo Grande News tentou entrar em contato com a Cassems e o São Francisco Saúde para saber se irão aderir o percentual à risca, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

A ANS disse que não há nenhuma decisão sobre o tema por enquanto. " Importante salientar que esses temas estão na pauta da ANS e que não haverá qualquer mudança para o percentual de reajuste dos planos individuais que será anunciado pela Agência para aplicação no período de maio de 2022 a abril de 2023", afirmou em nota ao Uol.

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