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Economia

Em nota, Banco do Brasil afirma sempre dar retorno a produtores de MS

Ainda assim, está mantido protesto de agricultores que irão levar animais para agencia na Capital.

Anahi Gurgel | 06/06/2018 18:27
Caixa com pintinhos foi levada à agência do Banco do Brasil e chamou atenção de clientes. (Foto: Anahi Gurgel)
Caixa com pintinhos foi levada à agência do Banco do Brasil e chamou atenção de clientes. (Foto: Anahi Gurgel)

Em resposta ao escarcéu que o produtor rural Carlos Rosa Sandim fez na tarde de ontem (05), em agência da Avenida Coronel Antonino, em Campo Grande, o Banco do Brasil informou que disponibiliza diversos serviços para estimular a agricultura familiar e que dá retorno e posicionamento específico a todos os casos, mesmo quando não há aprovação de projetos.

Em nota, encaminhada ao Campo Grande News nesta quarta-feira (06), a assessoria da instituição financeira afirma que reconhece a importância da agricultura familiar para a economia brasileira e que apoia os produtores, com base nos princípios da geração de negócios sustentáveis e do respeito ao meio ambiente.

“Dessa forma, o Banco do Brasil disponibiliza todos os produtos e serviços de que o produtor necessita para produzir alimentos e gerar emprego e renda no campo.

Sobre os processos que temos em curso, o texto ressalta que o tempo médio de análise não ultrapassa 30 dias e que eventuais situações pontuais são pautadas aos clientes.

“Os casos que não se enquadram neste espaço de tempo, já tiveram registro de diligência, posicionamento específico quanto a correções no projeto ou já se mostraram inviáveis do ponto de vista técnico, havendo a correspondente contraindicação na concessão”, complementa.

Carlos Sandim durante conversa com um dos gerentes da agência, na tarde de ontem (05). (Foto: Paulo Francis)
Carlos Sandim durante conversa com um dos gerentes da agência, na tarde de ontem (05). (Foto: Paulo Francis)

Ainda de acordo com a nota, o volume contratado na safra 2016/2017 gira em torno de R$ 200 milhões, o que corresponde a cerca de 95% do total destinado ao segmento em Mato Grosso do Sul.

Reclamando da demora no atendimento na própria agência e do atraso da liberação de financiamento de crédito à agricultura familiar, Carlos Sandim ameaçou soltar 30 pintinhos vivos no local.

Ele disse que há mais de 1 ano aguarda recursos oriundos do empréstimo, na ordem de R$ 7,5 mil.

Uma hora e meia depois de sua chegada, ele foi chamado para conversar com o gerente da agência, mas não sem antes anunciar que, se o caso não fosse resolvido em 48 horas, iria levar carneiro, coelho, porco, galinha, bezerro e muitos outros animais em protesto à falta de dinheiro para cuidar deles.

O produtor informou que tanto o Banco do Brasil quanto a Agraer já entraram em contato e ficaram de dar um retorno até amanhã (07).

Reveja o vídeo gravado ontem, durante o protesto.

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