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Economia

Emprego recorde não acaba com déficit

Redação | 10/03/2010 16:04

Neste ano, a expansão econômica pós-crise econômica mundial deverá gerar a criação de 16.766 novos empregos em Mato Grosso do Sul. Apesar da expectativa de crescimento de 30% em relação ao ano passado, o número de novas vagas não será suficiente para suprir a oferta de mão de obra qualificada no Estado.

Haverá excedente de 29.223, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), divulgado hoje em São Paulo. O levantamento é denominado "Emprego e oferta qualificada de mão de obra no Brasil: impactos do crescimento pós-crise".

As empresas de Mato Grosso do Sul deverão ter o melhor ano desde 2004, quando foram criados 20.087 empregos formais, conforme balanço do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho. No ano passado foram criados 12,9 mil empregos.

No entanto, a criação de 16,6 mil novas vagas não será suficiente para atender a demanda de mão de obra qualificada e com experiência no Estado. No Brasil, a previsão é de que faltarão vagas para contemplar 653 mil empregados qualificados e experientes. Já no Estado, o déficit será de 29.223.

Os setores mais deficitários são serviços coletivos, sociais e pessoais, que terão excedente de 16.131 trabalhadores, seguido por comércio e reparos (3.943), agrícola (2.442) e administração pública (1.655). Só faltará trabalhador para atender a demanda do setor de alojamento e alimentação, que terá 436 vagas a mais do que trabalhadores.

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