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Economia

Famílias da Capital melhoram a renda, mas consumo continua em baixa

Resultados são mostrados em pesquisa divulgada nesta terça pela CNC

Osvaldo Júnior | 23/01/2018 13:58
Comércio da região central de Campo Grande (Foto: Arquivo)
Comércio da região central de Campo Grande (Foto: Arquivo)

Ao mesmo tempo em que admitem que estão comprando menos, os campo-grandenses acreditam que melhoraram a renda e a situação no mercado de trabalho. Esses são alguns dos resultados da pesquisa de ICF (Intenção de Consumo das Famílias), divulgada nesta terça-feira (23) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). De modo geral, o índice marca 87,3 pontos neste mês de janeiro, acima dos valores verificados em dezembro e em igual período de 2017.

Conforme o histórico da pesquisa, em dezembro o ICF marcou 82,1 pontos e o de janeiro, 79,2 pontos. Embora o resultado deste mês seja melhor que dos anteriores ainda não significa que as pessoas estejam satisfeitas com suas finanças. Quando é inferior a 100 pontos, o ICF indica insatisfação. Só quando está acima desse patamar (com limite de 200 pontos) é que o índice mostra satisfação das famílias quanto a emprego, renda e capacidade de consumo.

Em relação ao emprego, 32,9% dos entrevistados disseram que se sentem mais seguros neste ano que em 2017 e 17,1%, mais inseguros. Ainda há 20% de desempregados e os demais não responderam. Com isso, o indicador de empregos marcou 115,2 pontos, ou seja, predominância modesta da satisfação com o trabalho.

Para 25,8%, a renda melhorou neste ano. Mas as parcelas dos que acreditam que o rendimento piorou (27,7%) ou que está igual (48,8%) são maiores. Também nesse quesito, a situação se mostra melhor neste ano: o indicador foi de 98,1 neste mês; em dezembro, de 92,1; e em novembro, de 91,7 pontos.

Consumo – Mesmo com os indicadores de emprego e renda acima ou próximo do marco de satisfação, o de consumo continua em níveis baixos, marcando 65,4 pontos. Dos entrevistados, 53% afirmaram que estão comprando menos e 18,7%, consumindo mais. Os demais estão com o nível de compras estagnado ou não responderam.

Para os próximos seis meses, 41% acreditam que comprarão menos e 27%, mais. Os outros devem permanecer com o mesmo volume de consumo (34,6%) ou não responderam.

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