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Economia

Fiems considera insuficiente novo prazo para obrigar o ponto eletrônico

Edmir Conceição | 03/10/2011 13:42

O presidente do CRT (Conselho Temático Permanente de Relações de Trabalho) da Fiems, Altair da Graça Cruz, destacou que a prorrogação do prazo para implantação do REP (Registro Eletrônico de Trabalho) para o dia 1º de janeiro de 2012 é insuficiente para as empresas do setor se adequarem.

“As Confederações da Indústria, Comércio, Agricultura, Cooperativas, Instituições Financeiras, Transporte e Saúde trabalharam unidas junto ao Ministério do Trabalho e Emprego para prorrogar o prazo, que chegaria ao fim nesta segunda-feira (3/10), porém o novo prazo é improrrogável”, disse Altair da Graça. A medida prorrogando a data foi publicada hoje (3/10) pelo Ministério do Trabalho no Diário Oficial da União.

Ele acrescenta que as novas regras, estabelecem que o registro eletrônico de ponto em empresas com mais de dez empregados deve ser feito por equipamento que emite comprovantes de entrada e saída do funcionário. Na prática, a medida estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego proibia, por exemplo, o uso de computadores e de catracas na marcação do ponto dos trabalhadores.

“Consideramos curto esse novo prazo, mas será inevitável a adequação das empresas. O custo do novo registro eletrônico de ponto está muito elevado, o que penaliza muitos empresários. Além disso, os próprios trabalhadores estão encontrando dificuldades para assimilar as mudanças com o ponto eletrônico”, disse Altair Cruz. Ele informa que dia 18 de outubro será realizada uma nova reunião em Brasília na sede da CNI juntamente com o conselho de relações do trabalho, onde serão discutidas as problemáticas e soluções diante da nova medida.

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