Gás do Povo vai pagar R$ 98 as revendedoras de Mato Grosso do Sul
Programa vai substituir atual sistema do vale gás; governo vai pagar para revendedora entregar de graça
O governo federal definiu os valores de referência do botijão de 13 quilos para o novo programa Gás do Povo, que substituirá o atual Auxílio Gás a partir deste ano. Em Mato Grosso do Sul, o preço fixado foi de R$ 98,67, valor acima da média nacional e mais caro que em estados vizinhos como Goiás (R$ 98,32) e Paraná (R$ 96,00).
Os valores foram publicados no Diário Oficial da União e servirão para reembolsar as revendedoras credenciadas que distribuirão o gás gratuitamente às famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, o CadÚnico, com renda de até meio salário mínimo (atualmente R$ 759).
O programa federal vai atender 15,5 milhões de famílias em todo o país, o equivalente a cerca de 50 milhões de pessoas, com investimento de R$ 3,57 bilhões em 2025 e previsão de subir para R$ 5,1 bilhões em 2026.
Com o preço de R$ 98,67, o Mato Grosso do Sul figura entre os estados com gás mais caro do Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que lidera o ranking nacional com R$ 125,05, o maior valor do País. No extremo oposto, o menor preço foi definido para Pernambuco, onde o botijão custará R$ 89,67.
RESUMO
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O governo federal estabeleceu os valores de referência para o programa Gás do Povo, que substituirá o Auxílio Gás. Em Mato Grosso do Sul, o botijão de 13 quilos custará R$ 98,67, valor superior à média nacional e aos preços praticados em estados vizinhos. O programa atenderá 15,5 milhões de famílias inscritas no CadÚnico, com renda de até meio salário mínimo. Diferentemente do modelo anterior, os beneficiários não receberão dinheiro, mas retirarão o botijão diretamente nas revendas credenciadas, mediante apresentação do cartão do Bolsa Família.
As famílias beneficiadas não receberão mais o valor em dinheiro, como no antigo Auxílio Gás. Agora, o responsável pelo cadastro deverá retirar o botijão diretamente em revendas credenciadas, apresentando o cartão do Bolsa Família ou outro documento emitido pela Caixa Econômica Federal vinculado ao programa.
A variação dos valores, segundo o governo, ocorre por conta das diferenças logísticas e de transporte, que encarecem o produto em estados mais afastados das refinarias e centros de distribuição.
A quantidade de recargas por ano dependerá do tamanho da família: 2 a 3 pessoas: 4 botijões por ano; 4 ou mais pessoas: 6 botijões por ano. Os vouchers terão validade de 2 a 3 meses, e os pontos de retirada poderão ser consultados pelo aplicativo oficial do programa.
Segundo o governo, o novo formato pretende garantir distribuição direta e sem intermediação financeira, além de aumentar a transparência e o alcance do benefício, que deve triplicar o número de famílias atendidas em comparação ao Auxílio Gás.
Confira a comparação entre regiões:
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul: R$ 98,67
Goiás: R$ 98,32
Distrito Federal: R$ 95,52
Mato Grosso: R$ 125,05
Sudeste
São Paulo: R$ 96,51
Minas Gerais: R$ 94,19
Rio de Janeiro: R$ 92,12
Espírito Santo: R$ 93,74
Nordeste
Bahia: R$ 101,36
Ceará: R$ 102,13
Pernambuco: R$ 89,67
Sul
Paraná: R$ 96,00
Santa Catarina: R$ 97,64
Rio Grande do Sul: R$ 93,96
Norte
Rondônia: R$ 108,34
Roraima: R$ 113,00
Acre: R$ 122,12