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Economia

Intenção de consumo cai em janeiro, mas supera os 11 primeiros meses de 2016

Ricardo Campos Jr. | 20/01/2017 13:15

O Índice de Consumo das Famílias de Campo Grande teve queda em janeiro influenciada por contas e dívidas comuns no período, alcançando 79,2 pontos conforme levantamento do CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Embora menor que o resultado de dezembro, o número superou os registrados nos outros 11 meses de 2016.

Esse levantamento mostra o quanto as pessoas da cidade estão dispostas a gastar tendo em vista aspectos importantes da condição de vida, como nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo no presente e no futuro. Isso torna a pesquisa uma importante ferramenta para a política econômica, atividades produtivas e consultoria.

Levando em consideração os dados de janeiro do ano passado, o ICF deste mês foi 11,8 pontos maior. Durante o ano passado, a crise reduziu a expectativa de compras da população, que atingiu o menor valor de 2016 em agosto, com 63,3 pontos.

No entanto, a partir deste mês começou uma recuperação com 68 pontos em setembro; 74,9 em outubro; 77,3 em novembro e os 80,6 de dezembro.

“Essa queda [em janeiro deste ano] já era prevista, um período posterior ao Natal e marcado pelo pagamento de dívidas. Apesar disso, esse índice está bem acima daquele registrado em janeiro de 2016, fato que confirma os indícios de uma recuperação gradativa, ainda que não satisfatória”, explica o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS, Edison Araújo.

A pesquisa revelou que as famílias campo-grandenses estão mais propensas à compra de bens duráveis, como televisores, eletrodomésticos e eletrônicos. Entretanto, estão receosas com relação ao crédito e compra a prazo.

Conforme o CNC, o acesso ao crédito tende a melhorar nos próximos meses pela redução na taxa SELIC, referência para as demais taxas de juros do mercado.

O levantamento também mostrou que 24,9% dos entrevistados estão seguros com relação ao emprego, enquanto 26,5% estão inseguros com o trabalho. Outros 29,1% dizem estar na mesma situação que em 2016 e 19,3% estão desempregados.

Por outro lado, 49,1% espera alguma melhora profissional no próximo semestre, enquanto 36,8% acham que não.

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