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Economia

Linha de crédito atende empresários ligados ao turismo

Redação | 24/01/2010 07:10

A linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão, lançada pelo Ministério do Turismo em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para expandir e aprimorar a capacidade hoteleira do país durante a Copa do Mundo de 2014, vai beneficiar em grande parte os micro e pequenos empresários ligados ao setor.

Segundo estimativa do coordenador nacional da carteira de projetos de turismo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Dival Schmidt, de 65% a 70% dos meios de hospedagem brasileiros correspondem a negócios desse porte. Ao todo, o Ministério do Turismo estima que existam 28 mil estabelecimentos do tipo, entre hotéis, pousadas, albergues, resorts e flats.

A iniciativa, denominada ProCopa, faz parte de um pacote de ações do governo federal lançado na última semana em Brasília para o evento esportivo, mas a apresentação formal ao setor está marcada para a semana que vem, no Rio de Janeiro.

"O impacto dessa medida vai ser muito positivo entre os micro e pequenos negócios porque acelera o processo de modernização, melhoria e ampliação da rede. Vai ser uma oportunidade única porque a linha de crédito vai ser adequada ao nível de maturidade dos negócios, com condições de custo coerentes com a rentabilidade que eles geram", avaliou Schmidt, acrescentando que, pela primeira vez na história das copas, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) aprovou para o evento deste ano, na África do Sul, pousadas consideradas não hotéis para atender ao público. Essa decisão também vai vigorar no Brasil em 2014.

De acordo com o Ministério do Turismo, os recursos do ProCopa poderão ser utilizados para reformar, ampliar e construir novos hotéis no país. As taxas de juros são de 6,9% para compra de máquinas e equipamentos nacionais. Para outros itens, variam de 6,9% a 8,8%, dependendo da categoria. Os prazos de pagamento em operações destinadas a reforma variam entre oito e 12 anos; já para a construção de novos empreendimentos, entre 12 e 18 anos.

O diretor de Inclusão Social e de Crédito do BNDES,

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