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Economia

Mercado aquecido melhora salários nas construções de MS

Redação | 27/05/2010 09:08

O que nos últimos anos já vem pesando no bolso de quem executa obras e de quem compra imóveis, agora está documentado pela Estatística do Cadastro Central de Empresas 2008, divulgada esta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o aquecimento do mercado, os salários de trabalhadores do setor saíram da "lanterna" e, embora ainda estejam abaixo da média salarial considerando todos os setores da economia, tiveram melhora significativa de 2007 para 2008.

No ano de 2007 o setor empregava 23.221 trabalhadores no Estado, número que saltou a 30.532 em apenas um ano, incremento de 31%. Já a remuneração média de cada trabalhador passou de 1,6 salários mínimos a 2,2, conforme a pesquisa, O número de empresas do setor aumentou 14%, de 1.371 a 1.565.

O CUB (Custo Unitário Básico), elaborado mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mato Grosso do Sul, mostra que hoje a mão-de-obra responde por 35,94% dos custos de obras.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário, Samuel da Silva Freiras, ressalta que o setor vive um bom momento, após pelo menos dois anos de estagnação, que fizeram muitos trabalhadores mudarem de ramo, o que depois agravou o problema de falta de mão-de-obra qualificada.

"Em 2003, 2004 tínhamos só 20% dos trabalhadores de Campo Grande empregados", conta. Com o aumento de linhas de financiamento e programas como o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), o setor voltou a ficar aquecido.

Hoje a falta de trabalhadores continua sendo um gargalo para construtores e até mesmo para quem planeja reformar o imóvel. Vai desde pedreiros, a carpinteiros, armador, pintor a mestre de obras.

Samuel destaca que já existem parcerias que amenizam o problema, como o Colher na Massa, desenvolvido pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul. Porém, para ele é preciso avançar nas ações de qualificação.

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