ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Economia

Mercados preveem abastecimento normal só na semana que vem

Produtos já estão chegando as prateleiras. Associação prevê que tudo volte à normalidade na próxima semana

Gabriel Neris e Liniker Ribeiro | 01/06/2018 15:30
Ovo foi um dos produtos que os consumidores mais sentiram falta (Foto: Fernando Antunes)
Ovo foi um dos produtos que os consumidores mais sentiram falta (Foto: Fernando Antunes)

Consumidores que foram aos mercados nesta sexta-feira (1º) já encontram as prateleiras abastecidas após o fim da paralisação dos caminhoneiros, que durou 10 dias em todo o Brasil. Mas isso não ocorre em todos os lugares, já que a previsão da Amas (Associação Sul-mato-grossense de Supermercados) é de que tudo seja normalidade na próxima semana. Alguns produtos de hortifruti e congelados ainda estão em falta.

Uma cena comum hoje foi a chegada de alimentos em meio às compras. A dona de casa Delma Oliveira, de 60 anos, comemorou o fim da paralisação e por consequência a chegada dos alimentos. Enquanto ela estava em um mercado, nesta tarde, as gôndolas eram abastecidas com pepino, berinjela, cebola, beterraba, cenoura e laranja.

Ela diz que sentiu mais falta de ovo. "Foi o único produto que procurei e não consegui comprar, mas cheguei a ver prateleiras mais vazias em outros lugares”, conta.

Quem passa pelo estabelecimento diz que praticamente não há mais falta de produtos. A escrivã Gizelda Senerino, de 54 anos, conta que durante esses dias de paralisação nas rodovias sentiu falta de abóbora, abacate e chuchu.

A funcionária pública Ádila Sonono, de 41 anos, conta que decidiu sair nesta sexta-feira pela primeira vez para ir ao mercado. O medo de sair de casa se devia a possibilidade de faltar combustível no carro.

Já a professora Solange Domingues, de 60 anos, celebrou a chegada dos produtos às bancas e principalmente a redução dos valores. Segundo ela, a batata, por exemplo, que custou R$ 10 o quilo durante o período de paralisação dos caminhoneiros hoje já é encontrada pela metade do preço;

Roberto Carlos do Carmo, de 70 anos, é proprietário de um mercado no bairro Santa Fé. Ele conta que durante estes dias de manifestação faltaram laranja, cebola, batata, cenoura. Banana só tinha a nanica. Os produtos que eram para ser entregues há 10 dias começaram a chegar nesta sexta-feira.

Alguns clientes encontraram dificuldades em estabelecimentos de atacarejo. No Fort Atacadista, o serviço de som pediu desculpas aos consumidores pela falta de alguns produtos, reflexo da greve dos caminhoneiros.

Nos siga no Google Notícias