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Economia

MS se mantém como o 2º maior produtor de carne fresca do país

Pesquisa do IBGE coloca Mato Grosso do Sul pelo segundo ano consecutivo nesta posição em 2017, atrás apas de MT

Humberto Marques | 06/06/2019 18:40
Setor frigorífico mantém destaque em estudo do IBGE sobre a produção industrial. (Foto: Arquivo)
Setor frigorífico mantém destaque em estudo do IBGE sobre a produção industrial. (Foto: Arquivo)

A PIA (Pesquisa Industrial Anual) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e referente ao período entre 2008 e 2017 não mostrou apenas aumento no número de empresas e empregos no setor em Mato Grosso do Sul, como ainda mapeou a posição em relação às demais unidades da federação quanto a produção local. Na indústria frigorífica, um dos principais setores da economia local, o Estado manteve sua posição de segundo maior produtor nacional de carnes frescas ou refrigeradas.

O levantamento, segundo a assessoria do instituto, mostra evolução da produção a partir de 2014, com mais de um milhão de toneladas de carne processadas. Naquele ano, o Estado era o terceiro maior produtor do país, posição mantida em 2015 (mesmo com a queda para 925 mil toneladas).

Em 2016 e 2017, o Estado se confirmou em segundo lugar do país, respectivamente com 1,44 milhão e 2 milhões de toneladas produzidas. Os valores de venda superaram os R$ 6 bilhões. Os números, porém, ainda estão bem atrás do primeiro colocado, Mato Grosso, que produziu 3,1 milhões de toneladas em 2017.

Etanol – Entre as unidades produtores, o Estado também mostrou evolução na fabricação de álcool etílico (etanol), saindo da quarta para a terceira posição nacional. Em 2015, a produção chegou a 2,68 bilhões de litros, subindo para 2,89 bilhões no ano seguinte, já como o terceiro maior fabricante, e chegando a 3,75 bilhões de litros em 2017.

São Paulo, com 19,5 bilhões de litros, e Goiás, com 6,4 bilhões, aparecem nas primeiras posições nacionais.

Posições – Embora a indústria alimentícia siga como a atividade mais importante no faturamento local, respondendo por 50,36% da produção, ela perdeu terreno ao longo de dez anos –em 2008, correspondia a 56,23%. Já a fabricação de celulose, impulsionada pelo boom do setor em Três Lagoas, subiu de 0,86% para 13,43% em dez anos; enquanto a fabricação de coque e derivados de petróleo e combustíveis saiu de 5,98% para 13,7%.

Em geral, Mato Grosso do Sul está entre os maiores produtores de 21 dos 100 itens pesquisados. O Estado está em sexto na produção de resíduos da extração de óleo de soja (2 milhões de toneladas em 2017) e açúcar cristal (422 mil toneladas, duas posições abaixo dos números de 2016, quando chegou a 1,3 milhão de toneladas).

Ainda como subprodutos da cana-de-açúcar, o Estado é o quarto produtor nacional de açúcar VHP (Very High Polarization), com 1,62 milhão de toneladas; o oitavo em carnes e miudezas de aves congeladas, fabricação de óleo de soja e de ração e preparação para alimentação de animais; e sexto na fabricação de fios e cabos elétricos com capa isolante de tensão de até 1.000 watts, entre outros.

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