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Economia

MS tem direito a R$ 357 milhões de crédito de R$ 20 bilhões do BNDES

Gabriel Neris | 08/07/2012 19:58

A linha foi anunciada pelo ministro da Fazenda como forma de estimular a economia dos estados em meio à crise internacional.

Governador pleiteava R$ 700 milhões para novos investimentos (Foto: Minamar Júnior)
Governador pleiteava R$ 700 milhões para novos investimentos (Foto: Minamar Júnior)

O CMN (Conselho Monetário Nacional) definiu como serão distribuídos os R$ 20 bilhões da linha de crédito do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estimular investimentos dos estados. Mato Grosso do Sul receba R$ 357,4 milhões, sendo uma das unidades da Federação menos beneficiadas.

O governador André Puccinelli pleiteava ao menos R$ 700 milhões. As prioridades do governador são a ferrovia ligando Maracaju, Dourados, Mundo Novo e Cascavel (PR), e a pavimentação da BR-419, interligando Aquidauana e Rio Verde. As obras são estimadas em R$ 1,7 bilhão e R$ 350 milhões, respectivamente.

Outra prioridade apontada por Puccinelli é a ferrovia que sai de Estrela D’Oeste (SP) passando por Aparecida do Taboado, Três Lagoas e Dourados, estimada em R$ 2 bilhões.

Os limites de financiamento foram definidos em reunião extraordinária do CMN. Há 15 dias, a linha foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como forma de estimular a economia dos estados em meio à crise internacional e à desaceleração da atividade econômica no Brasil. Os financiamentos podem ser contratados até 31 de dezembro do ano que vem.

O tempo de financiamento de é 20 anos, com dois anos de carência. A correção será pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 1,1 ponto percentual se o empréstimo for tomado com garantia da União. Caso o estado opte por não ter o aval da União, a correção do empréstimo será pela TJLP mais 2,1 pontos percentuais. Ou seja, com a TJLP, que está em 5,5% ao ano, o empréstimo pode ser corrigido por 6,6% ou 7,6% ao ano, dependendo das garantias.

São Paulo recebeu mais recursos (R$ 1,958 bilhão), seguido por Bahia (R$ 1,487 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,326 bilhão). Além de Mato Grosso do Sul, as unidades da Federação menos beneficiadas foram o Distrito Federal (R$ 311,1 milhões) e Roraima (R$ 365,5 milhões). O Conselho Monetário Nacional não explicou os critérios da distribuição.

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