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Economia

Na Capital, 40% moram em locais com baixas condições de vida

Pesquisa mostra que 309 campo-grandenses vivem em lugares ruins ou precários

Osvaldo Júnior | 20/12/2017 14:55
Favela em Campo Grande; parte da população da Capital vive em lugares precários (Foto: Arquivo)
Favela em Campo Grande; parte da população da Capital vive em lugares precários (Foto: Arquivo)

De cada cinco campo-grandenses, dois estão submetidos a baixas condições de vida. O dado integra a publicação “Tipologia Intraurbana – Espaços de diferenciação socioeconômica nas concentrações urbanas do Brasil”, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em informações do Censo Demográfico 2010.

De acordo com o estudo, 309.144 pessoas moraram em lugares de Campo Grande, que apresentam condições de vida de baixa a precária. O número correspondia a 40% do total de 772.430 habitantes, que havia na Capital naquele ano.

São 11 níveis de condições de vida, classificados por letras de A (áreas ricas) a K (precárias condições). Nesses grupos extremos, não havia ninguém em Campo Grande. A maior parcela (239.584 pessoas ou 29,4% do total) se concentrou no E, situação média.

Os grupos foram reunidos em conjuntos maiores, com as seguintes classificações: de A a F, melhores condições de vida; e de G a J, piores condições. Nessa separação geral, 463.286 estavam no primeiro agrupamento, o que equivaleu a 60% dos moradores da Capital. Na parte inferior, havia 309.144 habitantes.

De modo específico, o IBGE verificou que a população campo-grandense estava assim distribuída: A (ninguém); B (27.773 pessoas); C (46.894); D (82.940); E (239.584); F (66.095); G (89.251); H (215.734); I (ninguém); J (4.159); e K (ninguém).

O IBGE explica que os 11 níveis de condições de vida foram definidos a partir das características de acesso ao abastecimento de água, ao esgotamento sanitário e a coleta de lixo; número médio de moradores por cômodo servindo de dormitório; rendimento domiciliar per capita; nível de escolaridade; razão de dependência de menores de 15 anos; material de construção e revestimento externo dos domicílios; e domicílios com presença de máquina de lavar e computador com acesso à internet.

Em todo o País, a maior parcela da população morava, em 2010, em lugares com boas e médias condições de vida, abrangendo 58,5 milhões de pessoas (ou 61,9%) das 94,6 milhões que viviam em áreas urbanas.

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