No 1º pregão de 2025, dólar fecha em queda e bolsa recua
Na sessão de hoje, mercados globais reagiram aos dados mais recentes dos Estados Unidos e da China

O dólar á vista fechou em queda de 0,28% nesta quinta-feira (2), sendo cotado a R$ 6,16 no primeiro pregão de 2025. O movimento ocorre após investidores repercutirem novos dados econômicos dos Estados Unidos e seguirem atentos ao cenário fiscal brasileiro, que continua a influenciar os mercados.
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Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a atingir a mínima do dia, cotada a R$ 6,15, antes de encerrar o dia em R$ 6,16. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também registrou queda de 0,13%, fechando a 120.125 pontos. No ponto mais baixo da sessão, o índice chegou aos 119.120 pontos.
Os mercados globais reagiram aos dados mais recentes dos Estados Unidos e da China. Nos EUA, o número de pedidos iniciais de seguro-desemprego caiu para 211 mil, abaixo da expectativa de 222 mil, sinalizando uma possível desaceleração na economia americana. Essa informação é acompanhada de perto pelo Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA), que utiliza dados do mercado de trabalho para fundamentar decisões sobre as taxas de juros no país.
Na China, os índices gerentes de compras mostraram indicadores de aquecimento em setores econômicos, o que também teve reflexo nos mercados financeiros.
Enquanto isso, o cenário fiscal brasileiro segue pressionando os investidores. No final de 2024, o Congresso aprovou um pacote de cortes de gastos proposto pelo governo federal. A medida visa economizar R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos, mas as mudanças feitas pelos parlamentares reduziram essa estimativa para R$ 69,8 bilhões. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que essas alterações não comprometem o objetivo original.
O governo brasileiro tem a meta de reduzir os gastos para zerar o déficit público e começar a arrecadar mais do que gasta a partir de 2026. No entanto, o mercado tem demonstrado ceticismo quanto à eficácia das medidas, principalmente após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a contenção de despesas, o que aumentou a percepção de que não haverá grandes mudanças em áreas como a Previdência e os benefícios reajustados pelo salário mínimo.
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