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Economia

No frio, pedidos de comida para entrega aumentam até cinco vezes

Mariana Castelar | 12/06/2016 11:10
Por conta do frio, campo-grandense fica sem coragem de sair de casa para comer e opta pela entrega (Foto: Alcides Neto)
Por conta do frio, campo-grandense fica sem coragem de sair de casa para comer e opta pela entrega (Foto: Alcides Neto)

O frio chegou e junto com ele vem a falta de coragem de lavar a louça e a preguiça de chegar em casa e cozinhar. Por isso, o número de pedidos de comida para entrega chega a ser cinco vezes maior do que no verão, de acordo com os empresários. Quem investe no delivery, ganha muito mais nesta época do ano.

A proprietária da Gold Lanches, Natalya Vilela, conta que quando a temperatura está alta, ela chega a vender cerca de dez sobás e caldos no dia, mas basta o clima cair que este número aumenta consideravelmente. “Tem dias que chegamos a fazer 50, sem contar os lanches”, conta.

Tendo a empresa há nove anos e há dois como delivery, Natalya conta que no inverno, não há um dia específico de maior venda. “As pessoas querem algo prático, por isso, geralmente, já saem do trabalho, venham até aqui, fazem o pedido, já pegam e comem em casa”, relata.

proprietária da Gold Lanches, Natalya Vilela, conta que neste frio, ela chega vender cerca de 50 sobás e caldos ao dia (Foto: Divulgação Gold Lanches)
proprietária da Gold Lanches, Natalya Vilela, conta que neste frio, ela chega vender cerca de 50 sobás e caldos ao dia (Foto: Divulgação Gold Lanches)
Com temperaturas baixas, pedidos de pizzas chegam a dobrar (Foto: Divulgação Pizzarella)
Com temperaturas baixas, pedidos de pizzas chegam a dobrar (Foto: Divulgação Pizzarella)
Lanches também ficam entre os preferidos no frio (Foto: Alcides Neto)
Lanches também ficam entre os preferidos no frio (Foto: Alcides Neto)

Esta procura também acontece na Toca do Lanche, trailer que fica na Avenida José Nogueira Vieira, quase em frente ao edifício Nova França, no Tiradentes. A atendente Carla Pereira do Amaral, fala que o movimento está mais fraco pela falta de dinheiro no mercado, mas que o fluxo aumenta quando o frio permanece por alguns dias.

Carla diz que como as mesas do estabelecimento ficam em um lugar descoberto, o frio e a chuva acabam afastando os clientes de comer no local, não de fazer o pedido. “Acredito que por causa do frio, as pessoas consomem mais por preguice de fazer comida em casa Além do que dá mais fome, eu mesmo sinto mais fome neste período”. Ela conta que não há uma preferência de lanche, mas há opções a partir de R$ 4.

Com pedidos que chegm a dobrar por conta das temperaturas baixas, a gerente da Pizzarella, Daniele Ajala Costa, conta que quanto mais frio, mais cedo os clientes aparecem para pegar a pizza. “Nosso maior demanda acontece das 18h até às 21h”. Ela conta que o movimento aumenta a partir de quarta-feira.

Com uma empresa de caldos congelados há cinco anos, a empresária Aneey Ozana, conta que o frio é a melhor época para as vendas e que os pedidos chegam a triplicar. “O caldo que mais sai é o Pantaneiro, que vem com carne de sol e mandioca”.

Com caldos que custam R$ 9 com 350 ml e R$12 em uma embalagem de 500, a empresária conta que atende tanto pedidos de restaurantes quanto clientes em geral, e que nessa época a procura aumenta de todos os lados. “Tem gente que pede cinco potes, alguns querem um e até estabelecimentos que dobram os pedidos, diz.

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