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Economia

Novo shopping abre portas às 15h e espera 50 mil visitantes a cada dia

Marta Ferreira | 25/05/2011 12:42
Funcionários trabalham ainda esta manhã para abertura ao público à tarde.
Funcionários trabalham ainda esta manhã para abertura ao público à tarde.

“Campo Grande vai levar um susto”. Com essa frase o diretor da Argo, Antônio Arbex, definiu o que acredita que vai acontecer quando a população conhecer o Norte Sul Plaza, no bairro Jóquei Clube. O centro comercial abre as portas nesta tarde ao público, pondo fim a um estigma de “capital de um shoppig só” que perseguiu a cidade durante 22 anos. A expectativa é de 50 mil pessoas ao dia.

Será um shopping “classe A”, também segundo a definição dada por Arbex em seu discurso de inauguração do centro comercial, quando comentou que houve quem definisse o emprendimento como sendo voltado às classes C e D. “Ele é para todos os públicos”, garantiu.

A Argo, empresa do Rio de Janeiro que constrói shoppings pelo País e vai administrar o de Campo Grande, tem expectativa de que o local atraia público de toda a cidade e não apenas de seu entorno, as adjacências do bairro Jóquei Clube.

Antônio Arbex, diretor da Argo, empresa que escolheu Campo Grande para implantar shopping: "Classe A".
Antônio Arbex, diretor da Argo, empresa que escolheu Campo Grande para implantar shopping: "Classe A".

Em sua fala durante o evento, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) comentou que a administração municipal deu todo o apoio ao empreendimento, que além de significar crescimento para a economia, trouxe transformação para uma região problemática na cidade.

Ali ficava um prédio previsto para ser o Mercado do Produtor, mas abandonado durante anos e palco até de crimes como o assassinato de uma moça, antecedido de estupro.

Para a Argo, chamou a atenção o fato de Campo Grande ser, então, a única capital com mais de 700 mil habitantes que tinha apenas um shopping de grande porte, comentou Arbex.

Mesmo tendo sido capitaneado por uma empresa de fora, a construção foi feita em sua maioria por emprenteiras locais, como foi destacado. Foram 27 empresas envolvidas, 24 do Estado, segundo informou Jorge Abdul Ahad, da construtora Hannah, responsável pela obra.

Igual, mas diferente - Como a comparação com o Campo Grande é inevitável, Arbex disse que uma das diferenças é que o Norte Sul Plaza é mais moderno, pois acabou de ser construído, ainda que tenha aproveitado parte da estrutura antiga. Além disso, serão chamarizes as marcas até então inéditas para o campo-grandense.

Se destacam entre elas a primeira lanchonete em Mato Grosso do Sul da Rede Burger King, a loja especialidada em jogos e diversão Magic Games e a loja de decoração Etna.Destas, só a Magic Games já está funcionando.

O shopping abre as portas com 20% de suas lojas ainda fechadas. Das 180 que serão no total, 6 ainda não foram alugadas. O cinema, da rede Cinépolis, também não está pronto ainda.

Mas os corredores do local, muitos deles com operadores ainda trabalhando, já respiram um pouco mais de opção ao consumidor de Campo Grande, como foi destacado pelas autoridades que estiveram presentes na abertura esta manhã.

A vice-governadora Simone Tebet, que representou o governo do Estado, e o prefeito de Campo Grande, ressaltaram que o investimento significa mais desenvolvimento para a cidade e para o Estado e também mais oportunidades de emprego. Já São 2,5 mil pessoas trabalhando no local.

Prefeitura reforçou sinalização e prevê mais obras na região para suportar tráfego maior.
Prefeitura reforçou sinalização e prevê mais obras na região para suportar tráfego maior.

Reflexo-Com uma expectativa de fluxo de clientes em torno de até 1,5 milhão por mês, há uma preocupação dos administradores com o trânsito da região, como afirmou Arbex. Por enquanto, não há cobrança de estacionamento.

A Prefeitura, que já fez alterações na região e reforçou a fiscalização e sinalização de trânsito, tem projetos para mudanças no entorno do prédio.

Segundo o prefeito Nelson Trad Filho afirmou na inauguração, existe um projeto na Caixa Econômica Federal de R$ 76 milhões aguardando a liberação dos recursos para investimento na região do shopping.

Entre os lojistas, o clima é expetativa para o impacto que o novo shopping vai trazer à cidade. Dono do restaurante Bella Parmeggiana, Ronaldo Cobianchi, reflete o pensamento.

Ele tem duas lojas no Shopping Campo Grande e diz que há tempos queria abrir mais uma, mas que fosse em centros comerciais desse porte, por considerar mais promissor do que lojas de rua, que exigem mais investimento publicitário para atrair o consumidor, por exemplo.

Cobianchi tem 60 funcionários em seus restaurantes já instalados e no nova loja são 40. A previsão dele é de no máximo 3 meses atingir um movimento que considera satisfatório para o empreendimento.

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