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Economia

Obra de shopping não sai e freia valorização

Redação | 10/12/2009 15:35

Um ano e meio após o lançamento da pedra fundamental, que causou valorização superior a 200% dos imóveis localizados na saída para Cuiabá, o grupo Jereissati-Calila ainda não iniciou as obras do Shopping Iguatemi Arvoredo. Sem o início dos trabalhos, o desenvolvimento da região, considerada uma das mais violentas da Capital, emperrou e até os especuladores imobiliários decidiram aguardar a chegada das primeiras máquinas.

Enquanto o shopping não passa da condição de um terreno coberto pelo mato, o setor imobiliário já sente o impacto da dúvida se de fato o centro comercia será construído. "A gente ouviu falar que as obras começam em janeiro. Mas tanto pode ser janeiro de 2010 ou 2020", reclama Airton Gabriel de Souza, de 57 anos, que há mais uma década é comerciante no bairro Nova Lima.

A pedra fundamental foi lançada pelo presidente do grupo, senador Tasso Jeressaiti (PSDB), em junho de 2008, período pré-eleitoral, e com festa dos tucanos. Na época, a previsão era de que o estabelecimento, considerado um dos mais elegantes do País, iria funcionar no mês de maio de 2010.

Valorização - Inicialmente, a expectativa de valorização da área provocou um boom no setor imobiliário. "No Colúmbia, um terreno que custava R$ 3 mil passou para R$ 10 mil. No Nova Lima, o valor aumentou de R$ 10 mil para R$ 20 mil", exemplifica o comerciante. Contudo, agora, os valores estão estagnados. "Quando o primeiro caminhão de tijolo encostar aí, vai subir para R$ 40 mil", torce Airton. O Colúmbia e o Nova Lima são bairros localizados próximos da área do novo shopping.

"Há um tempo atrás, vendiam terreno por R$ 15 mil, R$ 20 mil. Agora, não acham os mesmos doidos", compara o aposentado Júlio Saccu, de 80 anos, que conhece a região desde a época em que o bairro era a Fazenda Botas, pertencente à família Lima.

"Primeiro, os terrenos subiram mesmo. Mas até agora nada desse shopping", reclama a moradora Lídia Feitosa, de 47 anos.

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