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Economia

Olarte retira proposta de pagar reajuste de professores em 2015

Luciana Brazil e Kleber Clajus | 11/11/2014 12:08
Na tribuna, Presidente da ACP diz que professores estão sendo pressionados a voltar às aulas. (Foto: Marcos Ermínio)
Na tribuna, Presidente da ACP diz que professores estão sendo pressionados a voltar às aulas. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) retirou hoje (11) pela manhã a proposta feita pela prefeitura aos prefessores da Reme (Rede Municipal de Ensino) em greve desde quinta-feira (6). O pagamento do reajuste de 8,46% dividido em duas parcelas para o ano que vem, maio e outubro, foi suspenso pelo Executivo. O projeto já estava na Câmara para ser votado ainda hoje, no entanto, os profissionais da já haviam recusado a proposta.

Outra proposição, de pagar 1% ao mês, deve ser enviada à Casa de Leis com urgência. Mas, os professores também negaram esse reajuste durante assembleia de ontem (11). “Há uma dificuldade para pagar o percentual. Mas vamos continuar negociando e este é um sinal importante”, disse o líder do prefeito na Câmara, Edil Albuquerque (PMDB).

Para o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) - Geraldo Gonçalves, a retirada da pauta já era uma ação já era aguardada, já que não possuia apoio jurídico para que fosse levada a diante. Na tribuna, ele fez questão de ressaltar que pofessores estão sendo pressionados a voltar às salas de aula, em especial os contratados.

Coube a parlamentar Rose Modesto (PSDB) a defesa da Semed (Secretaria Municipal de Educação), dizendo que a prática não foi articulada pela titular, Angela Brito.

IPTU- Além dos professores, a Câmara segue agora para discutir o reajuste do IPTU. Mesmo sem consenso sobre o valor do reajuste, Edil conseguiu as 20 assinaturas para que o projeto seja votado hoje em regime de urgência. Ele disse que o índice aprovado deverá ser menor que 18%, valor sugerido pelo Executivo.

Apesar das finanças em crise e das constantes cobranças da oposição, como os vereadores Paulo Pedra (PDT), Thais Helena e Luíza Ribeiro, o PMDB já ressaltou que serão necessários cortes na prefeitura, segundo Edil. “Mas não pode ser de forma abrupta (cortes/demissões), uma vez que os comissionados tocam a maioria das coisas nas Secretarias e faz tempo que não sai concurso”.

Ele defende que em algumas áreas, como na Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), devem ser mantidos os comissionados, já que existem apenas três fiscais concursados na pasta.

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