ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 29º

Economia

Para ambulantes, sucesso da seleção também significa mais vendas

Caroline Maldonado e Mariana Lopes | 23/06/2014 17:31
Para ambulantes, sucesso da seleção também significa mais vendas
Dono do estacionamento aproveitou para vender artigos alusivos a Copa (Foto: Cleber Gellio)
Dono do estacionamento aproveitou para vender artigos alusivos a Copa (Foto: Cleber Gellio)
Ambulantes reclamam da fiscalização que impede a permanência entre os torcedores (Foto: Cleber Gelio)
Ambulantes reclamam da fiscalização que impede a permanência entre os torcedores (Foto: Cleber Gelio)

Ambulantes que lucram com a venda de bebidas e alimentos durante o jogo entre Brasil e Camarões, na Vila Brasil, nos altos da avenida Afonso Pena, têm um motivo a mais para torcer pela vitória da seleção brasileira. Com aproximadamente três mil pessoas circulando pelo local, o lucro é garantido, resta saber se haverão outras oportunidades, o que dependente da permanência da seleção na disputa.

A vendedora de bebidas, Jéssica Belarmino da Silva Alves, 23 anos, conta que não terá prejuízo hoje, porque o movimento está bom, mas se o Brasil não continuar no mundial pelo menos até as finais, o planejamento que ela fez “vai por água a baixo”.

“Eu quero vender refrigerante e cerveja em todos os jogos, pois assim vou consegui um dinheiro extra para montar um salão de beleza. Então se o Brasil não ganhar não vou ter prejuízo hoje, mas não vou conseguir cumprir o que estou planejando”, explica a vendedora.

O arrendatário de um estacionamento em frente a Vila Brasil, Carlos Amorim, 39 anos, também quis ter lucro extra e comprou artigos alusivos a Copa. “O investimento que eu fiz já foi pago, agora o que vier é lucro”, comemora.

Se não conseguir vender tudo ou não tiver outros jogos Carlos já sabe o que fazer. “O importante é ter criatividade para aproveitar os produtos. Se o Brasil perder antes do final da Copa o que eu comprei eu vou vender para festas a fantasia ou no carnaval do próximo ano”, explica.

A ambulante Mari Jacques, 47 anos, conta que o movimento está rendendo o lucro esperado. Ela investiu em seis caixas de cerveja, uma caixa de água e duas caixas de refrigerante e deve faturar mais de cem reais. Ela só reclama da fiscalização da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), que impede os ambulantes de permanecer entre os trocedores.

Jéssica também reclama que o lucro poderia ser melhor se os ambulantes pudessem circular pela Vila Brasil. “Não podemos ir para o meio do povo onde venderia muito mais, só isso que está sendo ruim”, disse.

Nos siga no Google Notícias