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Economia

Paralisação de fiscais para 40 vagões de trem e 32 caminhões em MS

Lidiane Kober | 30/08/2013 14:16

A paralisação dos fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura parou 40 vagões de trem, 32 caminhões e oito barcaças de soja em Mato Grosso do Sul. Os profissionais estão de braços cruzados deste ontem (29) e só vão retomar as atividades na próxima segunda-feira (2). Eles, no entanto, não descartam nova movimentação se o Governo Federal ignorar as reivindicações da categoria.

O principal objetivo da paralisação é recuperar corte no orçamento do ministério. Os fiscais alegam que não têm recursos para comprar combustível e realizar as fiscalizações e auditorias. “Se tiver um surto animal ou vegetal, não teremos gasolina para se deslocar e realizar o nosso trabalho”, relatou o fiscal agropecuário, Luiz Marcelo Martins Araujo.

Segundo ele, dos R$ 630 milhões previstos para 2013, o Ministério do Planejamento cortou R$ 127 milhões, 20% do orçamento da pasta. Outra reivindicação é o fim das indicações políticas nos cargos de alto escalão. Eles ainda cobram a realização imediata de concurso para amenizar o déficit de 40% do efetivo e a instalação da escola de fiscais agropecuários para capacitar e atualizar os profissionais.

Para sensibilizar o governo, na sexta-feira passada, os profissionais decidiram paralisar as atividades ontem e hoje (30). Em Mato Grosso do Sul, a categoria continuou autorizando os abates, mas não deu autorização para os produtos deixarem os frigoríficos e o país.

Em Corumbá, de acordo com Luiz Marcelo, 40 vagões, 25 caminhões e oito barcaças de soja estão parados. Em Campo Grande, sete caminhões estão presos em frigorífico na saída para Sidrolândia. Por dia, Mato Grosso do Sul abate em torno de 10 mil bovinos, três mil suínos e 400 mil aves.

Futuro – Questionado se o Governo Federal sinalizou atender os pleitos da categoria, Luiz Marcelo informou que, até agora, não houve manifestação para debater as reivindicações. “Se até a semana que vem ninguém nos procurar, vamos convocar nova assembleia para discutir o futuro do movimento”, afirmou o fiscal.

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