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Economia

Preço do café moído cai em Campo Grande após 17 meses de alta

Última queda havia sido em março de 2024, de 0,44%; de lá para cá, o produto subiu 85,21%

Por Lucia Morel | 12/08/2025 17:44
Preço do café moído cai em Campo Grande após 17 meses de alta
Prateleira de café em supermercado de Campo Grande (preços de abril de 2025). (Foto: Clara Farias/Arquivo)

O preço do café moído em Campo Grande caiu 1,79% em julho, primeira redução depois de 17 meses de altas consecutivas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou hoje os índices da inflação oficial no Brasil em julho, através dos resultados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A última queda havia sido em março de 2024, de 0,44%. De lá para cá, o produto acumulou aumento de 85,21%.

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Preço do café moído cai em Campo Grande após 17 meses de alta. Queda de 1,79% em julho, segundo o IBGE, interrompe sequência de aumentos e reflete a nova safra. Apesar da redução, preço ainda acumula alta de 38,82% no ano e 74,58% em 12 meses na capital sul-mato-grossense. Tendência de queda reflete maior oferta do produto, e não tarifas impostas pelos EUA. Altas anteriores, segundo a Abic, foram impulsionadas por problemas climáticos e aumento da demanda global. No Brasil, a queda foi de 1,01%, com alta acumulada de 41,46% no ano e 70,51% em 12 meses.

No Brasil, a retração foi de 1,01%, encerrando sequência de 18 meses de alta que somou 99,46%. Apesar da queda recente, os preços ainda acumulam forte avanço: em Campo Grande, 38,82% no ano e 74,58% nos últimos 12 meses. No País, 41,46% no ano e 70,51% no acumulado de 12 meses.

De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Fernando Gonçalves, a redução é efeito da safra e não tem relação com as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em vigor desde 6 de agosto. “São números de julho. Já estava começando a colheita, uma oferta maior no campo”, disse. Ele deu a declaração à Agência Brasil.

O aumento da disponibilidade reduz a pressão da demanda e tende a baixar preços — cenário que pode se repetir se o “tarifaço” derrubar vendas para os EUA e os produtores não encontrarem outros mercados.

Segundo a Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café), a alta registrada nos 18 meses anteriores foi impulsionada por problemas climáticos que afetaram a produção e pelo crescimento da demanda global, especialmente da China.

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