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Economia

Preço dos alimentos sobe e eleva inflação em junho, conforme IBGE

Liana Feitosa | 19/06/2015 09:32
Cebola lidera alta de preços entre os alimentos. (Foto: Marcelo Calazans)
Cebola lidera alta de preços entre os alimentos. (Foto: Marcelo Calazans)

Os alimentos apresentaram alta de 1,21% e contribuíram para elevação da inflação do mês de junho em todo o país, segundo o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os itens que mais contribuíram para a alta está a cebola (40,29%).

Nesta semana, o Campo Grande News mostrou que o artigo está 30% mais caro e pode ser encontrado por até R$ 8,85 o quilo na Capital. Devido a fatores climáticos, o produto deve permanecer no valor que está ou até mesmo subir ainda mais.

De acordo com o IBGE, os itens alimentícios são responsáveis por cerca de 1/3 do IPCA-15. Além da cebola, contribuíram para a alta da inflação os preços o tomate (13,00%), cenoura (5,59%), batata inglesa (4,42%), carnes (1,63%), leite longa vida (1,24%), lanche (1,07%) e pão francês (0,98%).

No quadro geral, as despesas pessoais foram responsáveis pela alta da inflação no mês de junho, que teve variação de 0,99% em junho. No mesmo mês do ano passado, o IPCA-15 havia sido de 0,47%.

No acumulado do primeiro semestre deste ano, a taxa de 6,28% ficou bem acima do índice registrado no mesmo período de 2014 (3,99%) e é a maior para o período desde 2003 (7,75%).

Responsável - A alta de 1,79% nas despesas pessoais foi influenciada pela variação de 37,77% nos jogos de azar. O item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,14 ponto percentual (p.p.) do índice do mês. Também exerceu influência sobre o resultado o item empregado doméstico, com alta de 0,65%.

A taxa de água e esgoto (3,76%) sobressaiu no grupo habitação (1,03%), que também contabilizou reajustes nas contas de água e energia elétrica (1,12%), além de aumento no preço dos artigos de limpeza (1,05%) e condomínio (0,93%).

No grupo saúde e cuidados pessoais (0,87%), os artigos de higiene pessoal (1,08%) e os remédios (0,76%) se sobressaíram.

No grupo dos transportes (0,85%), as passagens aéreas tiveram alta de 29,54%. Além disso, subiram os preços da gasolina (0,65%) e das tarifas de ônibus urbano (0,65%).

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