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Economia

Procon-MS recebe denúncias e flagra irregularidades em loja da Havan

Diferenças entre preços anunciados e cobrados, ausência de mercadorias e oferta de itens danificados ou com falta de peças estão entre os problemas verificados

Humberto Marques | 11/01/2019 16:51
Segundo o Procon, massa de modelar era oferecida a R$ 29,99 mas, no caixa, custava R$ 10 mais caro. (Foto: Procon-MS/Divulgação)
Segundo o Procon, massa de modelar era oferecida a R$ 29,99 mas, no caixa, custava R$ 10 mais caro. (Foto: Procon-MS/Divulgação)

Fiscalização do Procon-MS (Superintendência de Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) na unidade da loja de departamentos Havan na Avenida Cônsul Assaf Trad, na Mata do Jacinto, em Campo Grande, resultou no apontamento de uma série de irregularidades nos preços informados aos consumidores, falta de produtos anunciados em encarte e até mesmo produtos avariados sem informações aos clientes. A gerência do estabelecimento foi notificada.

O Procon informou que foi ao local atendendo a reclamações de clientes que, em fiscalizaram, confirmaram-se como prejuízos ao consumidor. Os problemas relatados incluem a exposição de produtos para venda sem informações sobre preços, falta de itens divulgados em tabloides que tinha validade até 14 de janeiro, diferença de preços entre os listados nos produtos e cobrados nos caixas e, ainda, mercadorias expostas com avarias ou faltando peças, sem aviso aos potenciais compradores.

A falta de informações sobre preços, conforme a assessoria do Procon, abrangeu uma extensa lista de itens –nos quais se destacaram brinquedos, almofadas para pescoço, apontador com depósito, réguas, cola com brilho, chocolates em barras, salgadinhos e balas, entre outros.

Brinquedos e materiais escolares anunciados em tabloide de divulgação da loja não foram encontrados em estoque (casos de carrinho-resgate, jogos e cadernos). Da mesma forma, foram constatadas disparidades entre os preços anunciados nas gôndolas ou nos tabloides e o cobrado nos caixas. Uma marca de garrafa térmica, nas prateleiras, era anunciada a R$ 29,99, mas o preço em caixa chegava a R$ 49,99 –uma diferença de 66%.

Da mesma forma, foi cobrado R$ 39,99 por um kit de massa de modelagem cujo preço exposto era de R$ 29,99, ou 33% mais caro.

Os fiscais ainda confirmaram que itens expostos para venda continham diversas avarias e falta de peças, sem que os clientes fossem avisados. Faqueiros de aço inoxidável e um brinquedo de lançamento de dardos estavam nessa situação.

“Independentemente de se tratar de um pequeno estabelecimento ou de rede de lojas, o direito do consumidor é o mesmo. Sempre que for detectado algo que possa prejudicar quem necessita adquirir qualquer produto é recomendável denunciar para serem tomadas medidas para inibir abusos”, afirmou Marcelo Salomão, superintendente do Procon-MS.

O órgão de fiscalização expediu autos de infração à Havan, que terá prazo para apresentação de recurso antes de ser definida a multa. A assessoria do grupo informou que a sede central aguardará ser oficialmente notificada para verificar o que ocorreu e se pronunciar.

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