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Economia

Projeto quer promover turismo da Capital através da fauna e flora

Priscilla Peres | 15/01/2016 10:08
Casal de araras com filhote híbrido. (Foto: Vinicius Santana/Instituto Arara Azul)
Casal de araras com filhote híbrido. (Foto: Vinicius Santana/Instituto Arara Azul)

Campo Grande tem 325 espécies de aves catalogadas (segundo o site wikiaves) e atrai cada vez mais atenção e visita de turistas especializados na observação desses animais. Além da profusão de aves das faunas do Cerrado e pantaneira, a capital também é ‘ninho’ de uma arara híbrida, resultante da cruza da arara Canindé com a arara vermelha, o que chama atenção dos observadores.

Esse é um dos potenciais que serão levantados pela Fundtur (Fundação de Turismo de MS) com a aprovação pelo Ministério do Turismo de proposta para um planejamento de promoção turística de Campo Grande e região. Convênio firmado entre as partes prevê repasse de R$ 340 mil para elaboração do Plano de Marketing do Polo Turístico Campo Grande e Região, com objetivo de identificar nichos de interesse do setor e propor ações visando articulação com operadoras e agentes especializados.

Consolidada no segmento de negócios e eventos, a Capital oferece outros atrativos como o segmento de compras e, mais recentemente, o ecoturismo, com a observação de aves. “Temos vários parques dentro da área urbana, o que tem atraído observadores de aves brasileiros e estrangeiros. Esse turista viaja o mundo, é um colecionador de fotos dos animais observados”, define o diretor de Desenvolvimento do Turismo e Mercado da Fundtur, Jeancarlo de Lima Merighe.

Segundo o diretor-presidente da Fundtur, Nelson Cintra, a proposta vai analisar os produtos existentes na região central do Estado e criar estratégias de promoção integradas. “Campo Grande é um indutor do desenvolvimento regional. Vamos explorar mais os potenciais da Capital e fortalecer o perfil turístico da região, consolidando atrativos pouco conhecidos dos municípios no seu entorno”, avalia do diretor.

A denominação de ‘indutor de desenvolvimento regional’ foi concedida a Capital pelo Ministério do Turismo para regiões com esse perfil e também caracteriza Bonito e Corumbá. Campo Grande é um dos potenciais a serem destacados no plano, que vai diagnosticar ainda as potencialidades de Corguinho, Ribas do Rio Pardo, Jaraguari, Rio Negro, Rochedo, Sidrolândia, Terenos, Dois Irmãos do Buriti e Nova Alvorada do Sul.

Entre atrativos da região que podem ser explorados, Merighe cita o chamado turismo místico, com a atração de ufólogos ao município de Corguinho; as cachoeiras de Rio Negro e a feira anual de orquídeas de Sidrolândia. Também são considerados potenciais a observação de pássaros e o cicloturismo em vários dos municípios abrangidos pela iniciativa.

“O projeto de marketing da região central está dentro da proposição assumida pelo governador Reinaldo Azambuja de diversificar os atrativos e fazer a integração das rotas turísticas do Estado”, avalia Cintra. Com prazo final para apresentação da proposta em dezembro de 2016, o convênio integra o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), criado pelo Governo Federal, e prevê contrapartida financeira de R$ 38 mil por parte do Estado.

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