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Economia

Promoções fracassam e clientes deixam lojas do centro de mãos vazias

Guilherme Henri | 09/07/2016 13:37
Campo-grandense ignorou os avisos chamativos de grandes descontos neste sábado (Foto: Fernando Antunes)
Campo-grandense ignorou os avisos chamativos de grandes descontos neste sábado (Foto: Fernando Antunes)

Vitrines informando que o desconto pode chegar até 70%, entrega de panfletos e até caixas de som não foram suficientes para que o campo-grandense saísse das lojas do centro segurando mais de duas sacolas nas mãos neste sábado (9).

A liquidação realizada por eles neste fim de semana tinha o objetivo de seguir a que já é realizada nos shoppings da Capital para atrair clientes e assim driblar a crise econômica.

Embora as ruas e calçadas estivessem tomadas por pessoas a maioria estava de mãos vazias e ignorava os avisos tentadores de promoções. Esse é o caso da auxiliar de serviços gerais, Selma Regina, 49 anos, que foi até o centro para pagar contas. “Prefiro o comércio, pois oferece mais opções, porém estamos em um momento em que deve-se comprar apenas o essencial. Pensando nisso, comprei apenas um par de sapatos, que estavam em uma promoção e agora já vou para casa”, disse.

Educador físico Wagner Caetano disse que a maioria das pessoas estava pesquisando preços (Foto: Fernando Antunes)
Educador físico Wagner Caetano disse que a maioria das pessoas estava pesquisando preços (Foto: Fernando Antunes)
A gerente Tehani Ferreira Costa afirma que mesmo com promoções as vendas cresceram 10% (Foto: Fernando Antunes)
A gerente Tehani Ferreira Costa afirma que mesmo com promoções as vendas cresceram 10% (Foto: Fernando Antunes)

Opinião que foi compartilhada pelo casal de educadores físicos, Wagner Caetano, 39 e Cibele Melo, 37, que afirmaram que as lojas estão vazias. “Pensei que encontraria lojas tomadas por pessoas, o que me fez até pensar em vir ao comércio, porém me deparei com outro cenário. Provadores vazios e atendimento exclusivo”, disse Cibele.

Já seu marido disse que acredita que a maioria das pessoas que foram até o centro, assim como Selma, estavam pagando contas e pesquisando o melhor preço. “Não senti diferença alguma de valores no comparativo shopping e lojas do centro”, diz.

E quem sentiu na pele o que foi relato pelos clientes foi a gerente de uma loja de confecções, localizada na Afonso Pena, Tehani Ferreira Costa, 20 anos, que afirmou que mesmo com as promoções as vendas cresceram cerca de 10% em relação aos dias de semana. “Das pessoas que entraram na loja poucas compram alguma coisa. Muitas delas estão pesquisando e quando compram saem da loja com uma ou no máximo duas blusinhas que estão na promoção. As que não estão não são nem tocadas”, afirma.

As calçadas do centro estavam tomadas de pessoas que entravam em lojas mas, saíam de mãos vazias (Foto: Fernando Antunes)
As calçadas do centro estavam tomadas de pessoas que entravam em lojas mas, saíam de mãos vazias (Foto: Fernando Antunes)
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