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Economia

Puxada pela energia elétrica, inflação de abril atinge 0,89% na Capital

Apesar da alta, índice ficou abaixo do registrado no mesmo período de 2022

Jhefferson Gamarra | 12/05/2023 10:35
Puxada pela energia elétrica, inflação de abril atinge 0,89% na Capital
Consumidor mostrando conta de energia elétrica (Foto: Henrique Kawaminami)

A inflação de abril em Campo Grande foi de 0,89%, conforme divulgado pelo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta- feira (12). Com o resultado, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou 0,21% acima da taxa de 0,68% registrada em março.

Apesar da alta, o índice ficou abaixo do registrado no mesmo período de 2022, quando a faixa inflacionária de Campo Grande era de 1,21%. Desde o início de 2023, a Capital acumula alta de 2,75% e nos últimos 12 meses, 3,21%. Índice que também ficou abaixo dos 3,54% registrados nos 12 meses anteriores.

Segundo o levantamento do IBGE, 8 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta. O principal destaque foi na habitação, que subiu 1,97%, influenciada diretamente pelo reajuste de 9,80% da energia elétrica residência.

As demais altas que influenciaram na habitação vieram dos subitens mudança (4,24%), tinta (1,68%) e gás de botijão (0,41%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: cimento (-2,54%), saco de lixo (-1,93%) e água sanitária (-0,99%).

Na sequência de alta, aparecem os itens Alimentação e bebidas (1,20%) e Saúde e Cuidados pessoais (1,48%), contribuindo com 0,26% e 0,18%, respectivamente, para o aumento da inflação. O único grupo que registrou queda foi Artigos de residência (-0,06%). Os demais grupos ficaram entre o 0,16% de Comunicação e o 0,73% de Despesas pessoais.

O tomate e a batata-inglesa influenciaram a alta no grupo alimentação e bebidas que passou de -0,05% para 1,20%. Houve alta nos preços do tomate (19,55%), da batata-inglesa (19,16%), do feijão-carioca (11,79%), do queijo (6,17%) e do leite longa vida (6,02%). No lado das quedas, os destaques foram a maçã (-10,63%), cebola (-7,04%), frango inteiro (-4,37%) e o óleo de soja (-3,64%).

No grupo de transportes, Campo Grande acumula inflação de 3,63% no ano. Entre os aumentos, o maior impacto veio do conserto de automóvel, que subiu 2,75% e impactou o índice em 0,06%. Já o maior aumento veio das passagens aéreas (22,84%), que acumulam 33,68% no período de 12 meses. Entre as quedas, automóvel novo (-2,64%) e a redução no preço da gasolina (-0,99%) tiveram o maior impacto negativo (-0,08%).

No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,48%), em Campo Grande, as maiores contribuições do mês vieram dos seguintes subitens: psicotrópico e anorexígeno (6,03%), hormonal (5,52%) e dermatológico (5,19%). As principais quedas ficaram com os subitens perfume (-1,58%), óculos de grau (-1,48%) e artigos de maquiagem (-0,78%).

“O resultado nesse grupo foi influenciado pela alta nos produtos farmacêuticos, justificada pela autorização do reajuste de até 5,60% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março”, observou o analista da pesquisa, André Almeida.

A taxa de inflação registrada em Campo Grande ficou acima da média nacional. No Brasil, o IPCA foi de 0,61% em abril. No ano, acumula alta de 2,72% e, nos últimos 12 meses, de 4,18%, abaixo dos 4,65% nos 12 meses anteriores. Em abril de 2022, a variação nacional havia sido de 1,06%.

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