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Economia

Receita vai intensificar ações na fronteira

Redação | 04/03/2008 15:41

Comerciantes do Estado reclamaram e conseguiram da Receita Federal o compromisso de que ações de fiscalização intensas serão realizadas na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, para coibir a entrada de produtos com valor acima dos R$ 300,00 liberados por lei. O primeiro passo deve ser uma campanha de esclarecimento ao consumidor sobre a cota que deve ser respeitada.

A disposição foi confirmada hoje pelo delegado da Receita Federal, Edson Ishikawa, em reunião com representante da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande). Em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda, também deve ser criado um núcleo de inteligência para elaboração das estratégias a serem desenvolvidas contra o descaminho e o contrabando.

No dia 20 de fevereiro, o grupo já havia solicitado ao secretário de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzeto, providências para coibir o contrabando. O compromisso assumido por ele foi de estreitar relações com a Receita Federal para combater a entrada de produtos paraguaios no Estado.

A preocupação aumento nos últimos tempos por causa da queda acentuada no valor do dólar, que hoje é cotado R$ 1,68. "Nos últimos oito meses esse problema piorou muito", avalia o presidente da CDL, Ricardo Kuninari.

Só no útlimo final de semana a  Polícia Federal em Naviraí apreendeu 26 mil pacotes de cigarros comprados no Paraguai e policiais do DOF flagraram um comboio na região de Caarapó, com três vans carregadas de furadeiras, molinetes de pesca, CDs e DVDs, e até medicamento.

O presidente da CDL cobrou fiscalização, a criação da força tarefa, mas também disse que os comerciantes estão à disposição para colaborarem com sugestões para o trabalho.

Prejuízos - Presente ao encontro, o empresário Julio Batistute, do setor de pneus, relatou as dificuldades enfrentadas pela concorrência com o Paraguai.

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