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Economia

União suspende dívidas dos estados e libera R$ 8 bilhões à saúde

Maristela Bruneto | 23/03/2020 16:25
Presidente Jair Bolsonaro conversou com governadores do Nordeste por videoconferência. (Foto: Divulgação)
Presidente Jair Bolsonaro conversou com governadores do Nordeste por videoconferência. (Foto: Divulgação)


O governo federal anunciou nesta tarde que vai suspender a cobrança de dívidas que os estados têm com a União e ajudar com o envio de recursos para as ações emergenciais de saúde, diante da pandemia do coronavírus. Depois de polemizar e trocar farpas com governadores por conta das duras medidas sanitárias de enfrentamento, o presidente Jair Bolsonaro hoje acenou para um esforço compartilhado, discutindo medidas com os governadores por meio de videoconferência.

O pacote de ajuda da União, que vinha sendo cobrado para que adotasse uma postura mais protagonista na economia diante da situação dramática, é estimado em R$ 85,8 bilhões. Dentro deste valor, constam R$ 8 bilhões para a saúde, a serem liberados em quatro parcelas mensais, conforme o jornal Folha de São Paulo.

O veículo revela que foi também divulgada a liberação de R$ 2 bilhões para a área social, que vem apresentando forte demanda diante da crise econômica que se prenuncia com o agravamento da pandemia, com a paralisação de empresas, fechamento de estabelecimentos comerciais, gerando temor de desemprego e deixando autônomos fortemente prejudicados.

O pacote terá também R$ 40 bilhões em créditos facilitados e a possibilidade de estados e municípios renegociarem suas dívidas com bancos, estimadas em R$ 9,6 bilhões. A medida é anunciada no mesmo momento em que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre Moraes desobrigou o estado de São Paulo de pagar, nesta segunda-feira, R$ 1,2 bilhão à União referente à sua divida e utilizar os valores em suas ações sanitárias. Juntos, os estados devem R$ 12 bilhões, informa a Folha.

Também consta que a inadimplência das unidades da federação não prejudicará o recebimento de repasses dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios.

Ainda não há informação sobre como será a distribuição dos valores anunciados.

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