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Economia

Vendas no comércio varejista de MS têm recuo de 0,8% entre abril e maio

Índices negativos foram registrados em outros 15 estados, embora Mato Grosso do Sul tenha tido a menor queda

Ricardo Campos Jr. | 12/07/2018 09:47
Comércio da Rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, em dia de baixo movimento (Foto: Fernando Antunes/arquivo)
Comércio da Rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, em dia de baixo movimento (Foto: Fernando Antunes/arquivo)

As vendas no comércio varejista de Mato Grosso do Sul recuaram 0,8% entre abril e maio, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na pesquisa ampliada, que leva em consideração as atividades de materiais de construção, veículos, motos, partes e peças, a queda foi 2,7% nesse período.

O quinto mês do ano é marcado pelas vendas para o Dia das Mães, que costumam movimentar alguns seguimentos. Contudo, os resultados não foram positivos e houve retração também quando comparados a maio de 2017, com redução de 0,3% e 0,2% (varejo ampliado).

Índices negativos foram registrados em outros 15 estados, embora Mato Grosso do Sul tenha tido a menor queda empatado com Sergipe.

Em Santa Catarina e Roraima, as vendas no comércio entre maio e abril despencaram 4,2%. No varejo ampliado, as reduções mais expressivas foram notadas em Santa Catarina (-7,7%), Espírito Santo (-7,3%) e Paraíba (-6,7%).

Na outra ponta da lista, o Amazonas teve o maior aumento nos resultados do varejo tradicional nesse período com alta de 6%, enquanto Roraima teve alta mais expressiva no ampliado, de 1,3%.

Conforme o IBGE, na comparação de janeiro a maio com seus respectivos pares ano passado, Mato Grosso do Sul só teve resultados positivos em março, quando as vendas superaram 2017 em 5,4%. Houve queda em janeiro (-3,3%), fevereiro (-3,5%) e abril (-3,6%). No acumulado desse período, o estado teve queda de 1%.

Em nível nacional, houve queda de 0,6% no volume de vendas do varejo alcançando seis das oito atividades investigadas. Dentre essas, os recuos mais intensos, em termos de magnitude, foram observados nos comércios de livros, jornais, revistas e papelarias (-6,7%), combustíveis e lubrificantes (-6,1%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,2%), tecidos, vestuário e calçados (-3,2%), móveis e eletrodomésticos (-2,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,4%).

O seguimento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o único que avançou entre abril e maio, tendo aumentado as vendas em 0,6%.

No varejo ampliado, a queda foi de 4,9% dando fim a uma sequência de quatro altas seguidas devido ao resultado negativo de 14,6% nos estabelecimentos de veículos e motos, partes e peças. As lojas de materiais de construção tiveram recuo de 4,3%.

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