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Economia

Workshop do Senai propõe 2011 como ano da inovação na indústria

João Humberto | 07/12/2010 20:37
Workshop “Inovar para Competir” foi realizado ontem à noite no auditório térreo do Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande. Foto: Divulgação.
Workshop “Inovar para Competir” foi realizado ontem à noite no auditório térreo do Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande. Foto: Divulgação.

Criar um ambiente favorável ao desenvolvimento tecnológico e social da indústria. Com esse desafio, o diretor-regional do Senai (Serviço Nacional da Indústria), Jaime Verruck, abriu o workshop “Inovar para Competir” na noite de ontem no auditório térreo do Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande.

De acordo com ele, o Senai está mobilizando esforços apoiando iniciativas de inovação tecnológica, de tecnologias sociais, de propriedade intelectual e da educação executiva para gerar competitividade para as empresas.

Ele frisa que os programas de gestão da inovação que o Senai está disponibilizando para as empresas é muito importante, afinal, a inovação é um dos pilares da competitividade e, por isso, tem de estar no centro das estratégias das empresas.

Verruck comentou que pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que o Brasil, entre 14 países com quem concorre diretamente em Ciência e Tecnologia, está em 8º lugar. Além disso, segundo esse mesmo levantamento, se analisado o potencial inovador, o país salta para o 5º lugar em capacidade de criar novos produtos.

“Em Mato Grosso do Sul, temos recursos humanos qualificados e um conjunto de fatores que possibilitam que 2011 seja o ano da inovação no Estado”, desafiou Jaime Verruck.

Durante a programação, abordando a palestra “Inovar para Competir”, Mateus Simões de Freitas, do Senai Nacional, ressaltou que é estratégico para as empresas reconhecer a inovação e a transferência de tecnologia como elemento chave para a ampliação da competitividade industrial.

Ele explica que as cinco metodologias utilizadas são Triz (Teoria da Resolução Inventiva), QGS (Quality Gates System), PSM (Process Stucture Matrix), Praventum (Gerenciamento Ambiental Preventivo) e DOE (Design IF Experiments). A metodologia Triz tem foco na criatividade para buscar soluções rápidas e de baixo custo, enquanto a QGS está focada na gestão de projetos. Já a PSM visa a comunicação e o fluxo de informações e Praventum busca o gerenciamento ambiental e a responsabilidade socioambiental, enquanto a DOE tem foco no planejamento de experimentos e análise de resultados visando obter processos e produtos otimizados.

Na sequência do workshop, Thiago de Matos Prates, do Cetec Senai Dourados, apresentou os resultados do Projeto Piloto de Extensão Tecnológica em Mato Grosso do Sul, cuja meta inicial era atender 20 empresas, índice que foi superado pela unidade, que atende 24 indústrias.

Ainda durante o workshop foram apresentados os impactos na empresa com a aplicação das metodologias Inovar para Competir. Os empresários Marcio Ferreira Carvalho, da MWM Tornearia, de Naviraí, e Rosângela Blanco, da Biocar MS, de Dourados, apontaram as vantagens em implantar as metodologias.

Rosângela Blanco contou que a empresa está há cinco anos no estado atuando na produção de biocombustíveis, sendo que 70% da matéria prima da produção vem do óleo usado de cozinha que é recolhido em todo o país por meio de convênio com ONGs.

“Produzimos hoje 100 milhões de litros de biodiesel por ano e 70 milhões vem do óleo de cozinha usado que seria descartado de forma irregular poluindo o meio ambiente”, contou ela, completando que, durante a aplicação da metodologia, em menos de um ano o quadro de funcionários da empresa saltou de 12 para 60 funcionários. (Com informações da assessoria).

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