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Educação e Tecnologia

Professores querem estar vacinados para voltarem às salas de aula

Carta aberta ao Governo do Estado e às prefeituras defende que o retorno das atividades presenciais só depois da vacina

Lucia Morel | 20/02/2021 17:00
Profissionais da educação reunidos no Sindicato dos Professores de Campo Grande. (Foto: ACP)
Profissionais da educação reunidos no Sindicato dos Professores de Campo Grande. (Foto: ACP)

Professores de Mato Grosso do Sul através da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e dos sindicatos municipais condicionam a volta às aulas em 2021, sejam elas presenciais ou híbridas, apenas depois que todos os profissionais estejam vacinados.

Carta aberta das entidades ao Governo do Estado e às prefeituras defende que “o retorno das atividades presenciais, mesmo que escalonado e atendendo os critérios de distanciamento social, ocorra com a vacina de todas e todos trabalhadores(as) em educação”.

O comunicado é do dia 18 de fevereiro e foi enviado aos poderes executivos e ainda ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul. A carta decorre do temor quanto ao retorno das aulas na rede pública, o que pode colocar em risco a comunidade escolar bem como o restante da sociedade.

Trecho do documento cita que “a categoria também é composta por profissionais que estarão expostos na linha de frente, mesmo porque reuniremos diuturnamente mais de 400 mil crianças e jovens e mais de 60 mil Profissionais em Educação nas salas de aula por meio do Ensino presencial ou semipresencial”.

É levado em conta ainda, para adotar esse posicionamento, “as experiências frustradas de retorno das atividades presenciais, em vários municípios e outros Estados, inclusive na iniciativa privada” e ainda, “a possibilidade de repetir o caos do Estado do Amazonas, com a falta de oxigênio, o colapso ocasionado pela falta de leitos e de profissionais da Saúde, ou ainda, a falta de vacina e a demora para a imunização da população”.

No pedido, os professores querem ainda que os governos tenham autonomia para comprar vacinas e que haja ações concretas para a vacinação de quem trabalha no setor educacional.

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