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Educação e Tecnologia

Reforço escolar começa em 12 escolas e secretaria estuda criar 5º tempo

Não houve aumento de pessoal e Semed avalia se será necessário contratar novos professores

Caroline Maldonado | 16/05/2022 10:51
Escola Municipal Prof. Oneida Ramos, no Jardim Campina Verde (Foto: Divulgação/PMCG)
Escola Municipal Prof. Oneida Ramos, no Jardim Campina Verde (Foto: Divulgação/PMCG)

Primeira meta da gestão da prefeita Adriane Lopes (Patriotas) e plano antigo da prefeitura, o reforço escolar para recuperação do aprendizado prejudicado pela pandemia já começou. Pelo menos 12 escolas já fazem o reforço, há cerca de duas semanas. A Semed (Secretaria Municipal de Educação) espera a avaliação das escolas maiores para traçar um plano e definir se será necessário criar o 5º tempo de aula.

Segundo a secretária municipal de Educação, Alelis Izabel de Oliveira Gomes, as escolas maiores ainda estão entregando uma avaliação diagnóstica. Com isso, a secretaria vai decidir se terá que fazer novas contratações ou não. Por enquanto, não houve aumento de pessoal nas escolas menores, que já fazem o reforço.

“Vamos aproveitar os servidores que já temos. As bibliotecas estão sendo organizadas para atender esses alunos. Os bibliotecários já estão preparados e eles mesmo estão ajudando nessa recuperação. Tem uma força-tarefa dentro da escola. Estão todos engajados, professores e bibliotecários. A equipe técnica, diretores e coordenadores também estão trabalhando com a recuperação”, detalhou Alelis.

Das 98 escolas da rede, cinco são de tempo integral e já têm capacidade para fazer o reforço escolar, conforme Alelis. Entre as que já fazem o reforço escolar estão as escolas Prof. Hercules Maymone, no bairro Nova Lima; Prof Oneida Ramos, no Jardim Campina Verde e Nicolau Fragelli, no São Francisco.

“Quando eu implanto o 5º tempo, que provavelmente teremos que fazer, nós temos que informar a família que o aluno ficará um tempo a mais. Nossa intenção é investir no 5º tempo. Vamos verificar se o professor pode ter esse 5º tempo por conta da carga horária dele. Às vezes, ele precisa correr para uma outra escola. Portanto, não temos ainda essa resposta se vamos precisar contratar mais pessoal”, detalhou a secretária.

Meta - O reforço escolar foi apresentado como primeira meta pela prefeita, durante sua posse há pouco mais de 40 dias, na Câmara Municipal de Campo Grande. O reforço estava no plano de governo deixado pelo ex-prefeito, Marquinhos Trad (PSD). Adriane disse que a educação teria atenção especial em função dos prejuízos na aprendizagem decorrentes das aulas remotas por causa da pandemia.

O reforço escolar já estava nos planos da secretaria em 2019, quando a Semed fez levantamento para identificar alunos com dificuldades para ler e escrever, mas os planos tiveram que ser adiados em função da pandemia.

Aprovado pelos vereadores, o programa foi instituído pela Lei 6.734, publicada na edição de dezembro de 2021 do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

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